20 de abril de 2016

PDR “indignado” e PSD fala em quebra de promessa eleitoral

O PDR de Castelo Branco manifesta a sua “indignação e preocupação” com a decisão do Governo em cancelar a construção da Barragem do Alvito.
Em comunicado, refere que “esta decisão, apesar de apoiada pelos partidos que sustentam o PS no Governo, vem mostrar apenas a falta de preocupação que o executivo apresenta para com o Interior do País”.
A nota recorda que a EDP fez “um investimento avultado” na Barragem do Alvito e apesar do adiamento da sua construção na vigência do anterior executivo do PSD/CDS, “vê agora todo o seu esforço deitado para o lixo”.
“Não se trata só de investimento perdido, mas também do desenvolvimento da Região que foi posta de parte para que o BE, o PCP e o PEV continuassem a levar ao colo um Governo de arranjinhos”, sustenta.
O PDR de Castelo Branco refere que pretende questionar os deputados eleitos pelo Círculo de Castelo Branco do PS sobre a sua posição sobre este tema.
“Recordamos à doutora Hortense Martins e ao doutor Eurico Dias que durante a campanha eleitoral defenderam a continuação da Barragem do Alvito. Inclusive foi um dos argumentos que apresentaram aos eleitores na sua campanha e também o especificaram nos flyers que distribuíram à população da Região”, lê-se no documento.
Adiantam ainda que o PS indicou que uma das suas promessas para a Região seria “a continuação do investimento na sustentabilidade energética do Distrito, com a retoma da execução do Aproveitamento Hidroelétrico do Alvito”.

PSD não vai
esquecer assunto
A Distrital do PSD de Castelo Branco acusa o PS de quebrar “mais uma promessa eleitoral” ao anunciar o cancelamento da construção da Barragem do Al-vito.
“Mais uma vez o PS quebra uma promessa eleitoral. Afinal a palavra dada é palavra não honrada”, refere em comunicado a Comissão Política Distrital de Castelo Branco do PSD.
Os sociais-democratas referem que a construção da Barragem do Alvito, “teria, sem dúvida, importantes impactos em áreas tão relevantes como o da energia, turismo e emprego”.
Recordam ainda que o anterior Governo PSD/CDS-PP foi obrigado a suspender a construção desta barragem, em resultado do cumprimento de um programa de ajuda externa.
“As circunstâncias resultantes de constrangimentos financeiros então vividos assim o ditaram. Todavia, suspendeu-se o projeto. Não, como agora, se decretou o seu cancelamento”, sustentam.
No comunicado, sublinham que o PS, que tinha sido o “grande responsável” pela vinda da Troika para Portugal, “era o mesmo PS, mas este de âmbito distrital, que utilizava a suspensão da Barragem do Alvito como arma de arremesso contra o PSD”.
“A presente situação reveste-se de particular gravidade já que não se trata de um caso isolado de palavra dada que depois não é honrada”, argumentam.
E, concluem que a decisão do cancelamento da construção da Barragem do Alvito, “não ficará esquecida” e prometem questionar o Governo das razões que fundamentaram a tomada desta decisão.
CC

20/04/2016
 

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