OVIGER e a ESA recuperam Borrego da Beira certificado
A OVIGER, que é o único matadouro na Beira Baixa e tem sede em Alcains, e a Escola Superior Agrária (ESA) de Castelo Branco, recuperaram uma certificação antiga e raramente usada e muito escassa, para o Borrego da Beira, que é a Indicação Geográfica Protegida (IGP).
Trata-se de um borrego resultante de um sistema de exploração extensivo das raças ovinas Churra do Campo, Churra Mondegueira e Merino da Beira Baixa, com peso vivo máximo de 12 quilos e carcaças até seis quilos.
A Oviger comercializará os primeiros borregos certificados como IGP Borrego da Beira, recebendo pedidos através do endereço eletrónico comercial@oviger.pt, “até esvaziar este lote restrito e único”.
O preço de venda ao público, de cada Borrego da Beira, é de 75 euros, com IVA incluindo à taxa legal em vigor.
Estes primeiros borregos foram criados na ESA, procedentes do seu efetivo ovino das raças Merino da Beira Baixa e Churra do Campo. São elegidos fundamentalmente machos, optando por preservar as fêmeas, para que possam ser futuras reprodutoras no próprio efetivo ou em efetivos novos na região, colaborando assim para a preservação destas raças.
Este tipo de autenticação tem como objetivo promover os borregos nascidos e criados nas Beiras, das raças autóctones atrás referenciadas, que apresentam risco de extinção, sendo um produto com atributos organoléticos muito diferenciados e verdadeiramente apreciado na gastronomia regional e nacional.
Para o processo de valorização, promoção e conservação destas raças, “contamos com o interesse e apoio inicial dos produtores pecuários das Beiras, as associações de produtores das raças abrangidas no processo de certificação, ESA e Câmara do Fundão”.