21 de dezembro de 2016

Luís Correia reivindica a construção do IC-31 ao Primeiro-Ministro
António Costa diz que foi um erro diabolizar o investimento público

O Primeiro Ministro, António Costa, disse, sábado, em Castelo Branco, que “foi um erro a diabolização que se fez do investimento público e, em particular, quando se viram as vias de comunicação como o Diabo”, após o presidente do município, Luís Correia, ter uma vez mais reivindicado a construção do IC-31.
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, aproveitou a visita do chefe de Governo às obras de reconversão de um edifício industrial para uma Fábrica de Criatividade, obra apoiada pelos fundos comunitários, para voltar a reivindicar a construção do IC-31, uma ligação considerada fundamental para a ligação da Região a Espanha.
“A construção do IC-31 é fundamental para a ligação da A23 a Madrid. Este é um projeto essencial e estou seguro que acabará por ser concretizado”, disse o autarca.
Sem prometer a obra, António Costa disse que é necessário “intensificar” a cooperação estratégica com Espanha e adiantou que essa visão passa por “fazer ligações rodoviárias e ferroviárias”, assumindo a necessidade das ligações, assim como de dotar todo território de fronteira “das melhores condições” para que aí se possa afirmar a base do crescimento que se perspetiva no conjunto do mercado ibérico.
O Primeiro Ministro salientou a importância que os fundos europeus têm para o desenvolvimento nacional e sublinhou a necessidade de “mobilizar todos os recursos do País”, realçando o papel do Interior nesse desenvolvimento.
Lembrou ainda que todo o território da Raia irá facilitar a aposta nacional no mercado ibérico que representa 60 milhões de habitantes.
“É a zona que está mais próxima do coração do mercado ibérico que nos dá, por isso mesmo, uma nova dimensão, uma nova escala e uma nova ambição em que deixamos de olhar para nós como um pequeno país de 10 milhões”, afirmou.
António Costa não tem dúvidas que “é a partir das cidades de toda a raia portuguesa que se irá conseguir construir a dinâmica de recuperação e desenvolvimento do conjunto do País”.
E sobre o Portugal 2020, frisou que é necessário executá-lo, sem “desperdiçar um segundo, para recuperar o tempo perdido”.

21/12/2016
 

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