ELEIÇÕES MARCADAS PARA DIA 2 DE JULHO
Carlos Almeida candidata-se à Concelhia do PSD
Carlos Almeida apresentou segunda-feira a candidatura à Comissão Política Concelhia do Partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco, para as eleições marcadas para dia 2 de julho.
Para já o candidato não quer falar nas eleições Autárquicas do próximo ano, defendendo que, agora, “o primeiro grande combate a ganhar são as eleições para a Concelhia”.
Carlos Almeida afirma que se candidata “por dever cívico e sentido de responsabilidade”, bem como por “sentir que reúno condições para levar a cabo um bom trabalho”, além de liderar uma equipa com grande potencial e portadora de fortes convicções”.
A meta que tem definida é “fortalecer o PSD e dar ambição ao Concelho de Castelo Branco”.
Para isso afirma que conta com “todos” e defende mobilizar a estrutura da concelhia laranja no sentido de dinamizar um conjunto de atividades, como palestras, formação autárquica e um roteiro das freguesias, entres outras.
Na vertente de “dar ambição a Castelo Branco” denuncia que o Concelho “perdeu a capitalidade. Existe um problema de liderança. Assistimos, nos últimos anos, a uma diminuição da importância administrativa da cidade”.
Realça que “alguns serviços foram extintos. Outros esvaziados de competências. Mas, em contrapartida, não foi reivindicado, junta da Administração Pública, a instalação de novos serviços, ou não foi aceite a delegação de competências, o que reforçava muito a nossa capacidade de decisão local”,
Por outro lado, destaca que também “não temos o primeiro lugar no Distrito a nível económico” e depois de falar no “problema de emprego qualificado” centra a sua atenção no facto de “integrarmos a comunidade intermunicipal mais pequena do País”, para defender que “a solução minimamente aceitável seria a junção dos 11 concelhos do Distrito numa única CIM, por questões de escala, coesão territorial e identidade administrativa”.
Carlos Almeida aponta ainda o dedo ao afirmar que “as nossas freguesias estão em perda significativa de residentes. Não existem políticas camarárias diferenciadoras para incentivar a fixação de pessoas” e argumenta que “neste domínio, existem várias medidas possíveis que ainda não foram testadas, de âmbito fiscal, apoio e dinamização social, lúdico, e recreativo, despor-tivo e cultural”.
Antes também destacou que “o nosso concelho e a cidade não têm qualquer marca-âncora” e sublinhou que “temos grande dificuldade em associar uma marca forte às nossa terra. Se ela existe, os Bordados de Castelo Branco, ainda assim não têm sido suficientemente projetados, para criar riqueza significativa e postos de trabalho em abundância”.
António Tavares