EM CONVENÇÃO AUTÁRQUICA
PS lança candidatura de Luís Correia às Autárquicas de 2017
O Partido Socialista (PS) de Castelo Branco deu o pontapé de saída para as eleições Autárquicas do próximo ano, no decorrer da Convenção Autárquica realizada domingo, no Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco.
O encontro organizado pela Concelhia de Castelo Branco e que encheu a sala de espetáculos, teve como objetivo “prestar contas” dos três anos do mandato em curso, mas para quem tivesse duvidas quanto a outras metas, Joaquim Morão fez questão de as desfazer, ao afirmar que, “hoje, iniciamos a caminhada para vencer as eleições Autárquicas de 2017 e termos novamente Luís Correia à frente da Câmara de Castelo Branco”.
Na abertura da Convenção, a presidente da Federação Distrital do PS, Hortense Martins, focou-se nos “três anos de trabalho que estão perante os olhos de todos nós”, para realçar que “o Interior tem pessoas de fibra, capazes de intervir”, defendendo que “o Interior não é uma fatalidade”.
Hortense Martins garante que esta é uma “fibra e uma capacidade de luta que nos faz ser cada vez melhores”, não deixando de sublinhar que “o PS é o maior partido autárquico e no Distrito de Castelo Branco detém sete das 11 câmaras, com maioria absoluta em seis delas”.
Perante isto não esconde “a ambição de continuarmos a ser o maior partido no poder local”, defendendo que “os autarcas socialistas são autarcas de proximidade”, frisando que “a batalha mais difícil, contra o despovoamento, está na criação e manutenção de emprego e os autarcas socialistas sabem disso”.
Hortense Martins destacou também que “Castelo Branco é o terceiro município com mais investimento contratado no País”, para manifestar a sua certeza na “vitória, daqui a um ano”.
O relacionamento da Câmara
com as freguesias
O prestar de contas, que teve início com a apresentação de um PowerPoint com a obra feita ou em curso em todas freguesias do Concelho, foi também feito pelos deputados municipais.
José Pires afirmou que “Castelo Branco provou, nestes últimos anos, ser capaz de consolidar recursos físicos, meios, equipamentos”, sublinhando, por outro lado, que “tem recursos humanos qualificados” e assegurou que “a nossa diferença tem estado na nossa capacidade de uma gestão de território equilibrada”, não esquecendo, “o bom relacionamento entre o executivo municipal e das freguesias”.
Por seu lado, Maria de Lurdes Barata Gouveia, centrou a atenção na política cultural da Câmara, a partir do momento que considera que “a cultura é parte essencial do desenvolvimento”, referindo, entre outros pontos, que “a cultura humaniza e tem um papel formativo”.
Maria de Lurdes Barata Gouveia afirmou que “a Câmara de Castelo Branco tem tudo para produzir e promover a cultura, com uma estratégia bem delineada” o que a levou a não hesitar em defender que “Castelo Branco é uma cidade da cultura”.
Pela parte dos presidentes de junta, Jorge Neves defendeu que “a prestação de contas é importante”, pelo que “estamos todos aqui para prestar contas do que fizemos”, avançando que “termino o último mandato com a consciência tranquila de que fiz aquilo que devia e sabia fazer”.
Jorge Neves destacou também “a sintonia entre a Câmara e as juntas de freguesia” e não deixou de se referir ao trabalho realizado por Joaquim Morão enquanto esteve à frente da Câmara Albicastrense, para frisar que, “agora, estamos na era Luís Correia”.
Pelo meio deixou ainda uma critica, ao afirmar que no respeitante à “redução das freguesias, até hoje, não se vislumbrou nenhuma vantagem”.
A “proximidade da Câmara com as freguesias” voltou a ser evidenciada pelo presidente da União das Freguesias de Escalos de Baixa e Mata, Romeu Fazenda, para quem “só um líder forte, como Luís Correia, consegue encher uma sala como esta”.
Tudo, para afirmar que, “a um ano das eleições, podemos dizer que grande parte dos projetos estão executados e os que não estão, estão no terreno”.
Uma toada que foi mantida pelo presidente da Junta de Santo André das Tojeiras, Luís Andrade, ao destacar que “as freguesias são um parceiro estra- tégico no plano que a Câmara tem para o Concelho”.
Os elogios
a Luís Correia
O presidente da Assembleia Municipal de Castelo Branco, Valter Lemos, recuou até 1997, para referir que “há 20 anos houve em Castelo Branco uma revolução tranquila”, num “processo iniciado pelo PS e por Joaquim Morão”, sendo que “é um tempo que, provavelmente, não terá paralelo nas décadas mais próximas”.
Valter Lemos referiu que “suceder a Joaquim Morão era um desafio de dimensão, um trabalho de grande exigência”, para avançar que “Luís Correia aceitou o desafio e foi capaz de traçar um objetivo que era muito difícil traçar”.
Um desafio que, assegura, “está ganho”, referindo-se, de seguida, “a novos desafios. Desafios ainda mais exigentes, porque o objetivo é colocar a fasquia sempre um pouco mais à frente”.
Por seu lado, Joaquim Morão, depois de deixar bem claro que “hoje, iniciamos a caminhada para vencer as eleições Autárquicas de 2017 e termos novamente Luís Correia à frente da Câmara de Castelo Branco”, recordou que “em 1997 José Sócrates empenhou-se em eu vir de Idanha-a-Nova e candidatar-me à Câmara de Castelo Branco”.
Isto para afirmar que na sequência desse desafio “tive a habilidade de envolver todos na transformação de Castelo Branco. Todos fizeram parte desse processo e, por isso, tivemos esse êxito”.
Depois disso, houve “uma transição com toda a calma, com Luís Correia a ganhar as eleições e hoje é aqui apresentado o trabalho de três anos. O trabalho está aí, para continuarmos a ganhar as eleições em 2017”. Algo que considera como garantido, porque “o PS tem os melhores quadros do Concelho de Castelo Branco. É aqui que estão os quadros capazes de desenvolver esse trabalho”.
Joaquim Morão garante que “continuo a dar o meu contributo. Não sou de nada, mas sou de tudo. Cá estarei sempre que necessário, para dar a minha palavra e aqui estou para apoiar o PS e Luís Correia”.
“Honramos
os nossos compromissos”
Luís Correia no balanço ao três anos de mandato já cumpridos garantiu que “honramos os nossos compromissos. Cumprimos e dizemos isso um ano antes das eleições e este ano que falta permitirá fazer ainda mais e melhor”.
Revelou “a satisfação de termos cumprido com os Albicastrenses” e não perdeu a oportunidade de realçar que “se alguns duvidava, viram que se enganaram”, concluindo que “Castelo Branco está em grande. Os Albicastrenses estão em grande”.
Luís Correia referiu-se depois à obra feita nestes três anos, referindo que “a nossa ambição traduz-se na concretização do trabalho feito e não em qualquer política de retórica”.
Assegurou que “não deixaremos que nos desviam do nosso objetivo” e reiterou que “o que nos diferencia dos outros é que temos um projeto, uma estratégia para Castelo Branco e não apenas a criação de casos mediáticos que apenas denigrem Castelo Branco”.
Luís Correia sublinhou ainda que “em todas as vertentes aumentamos a atratividade de Castelo Branco”, porque “estamos na política de uma forma construtiva e responsável e já estamos a trabalhar o futuro”, uma vez que “o sucesso dos próximos anos começa no presente”.