Joaquim Martins
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE
JORNADA MUNDIAL DA JUVENTUDE – À hora que escrevo, A Chama da Misericórdia de João Paulo II já percorre Cracóvia, sinalizando a abertura da Jornada Mundial da Juventude (JMJ2016) que decorre até domingo. É a 31ª. Confirmaram a inscrição 185 países ou territórios e 335.000 jovens. De Portugal, 7.000. De todas as dioceses do País. Dispostos a celebrar este acontecimento religioso e cultural que, de três em três anos, durante uma semana, reúne jovens católicos de todo o Mundo. Que querem testemunhar a sua fé e caminhar com o Papa na descoberta de si próprios e do Outro. Que, este ano, querem compreender e vivenciar o sentido das Obras de Misericórdia. “Bem-aventurados os Misericordiosos, porque eles alcançarão Misericórdia” é o tema da JMJ. É um desafio provocador num mundo em que os crimes de ódio têm aumentado; em que os refugiados são vistos como inimigos; em que as guerras fratricidas não deixam lugar para gestos de misericórdia. É um desafio que interpela o Mundo, neste ano jubilar da Misericórdia convocado pelo Papa Francisco.
O Presidente da República endereçou uma mensagem aos jovens Portugueses presentes estimulando-os “a encabeçar a causa dos que mais sofrem”.
O Papa que hoje, quarta-feira, chega à Polónia para se associar às Jornadas, marcou visitas aos campos de Auschwitz e Birkenau. Para lembrar. Para obrigar a olhar. Para depois relembrar aos jovens que terão de ter a coragem de ser o fermento de um mundo novo, onde não haja segregação, nem muros, nem barreiras eletrificadas. Para depois voltar a proclamar o JUBILEU da Misericórdia.
E a necessidade de abrir portas e corações. De acolher. De praticar as Obras de Misericórdia!