20 de setembro de 2017

EM FINAL DE MANDATO
Assembleia Municipal reúne sem grandes polémicas

A Assembleia Municipal de Castelo Branco reuniu quinta-feira pela última vez no mandato em curso. Uma reunião que foi de despedida para alguns dos deputados municipais e na qual não houve grandes polémicas.
No período de antes da ordem do dia, Ana Rita Calmeiro, do Partido Social Democrata (PSD), referiu-se concretamente a esse ponto da ordem de trabalhos, para denunciar o facto de na Assembleia se “brincar ao comentário político”, ao considerar que muitas vezes se assiste a longos discursos que não têm a ver com o interesse local.
Ainda numa toada crítica avançou depois que “em Castelo Banco não há oferta de emprego qualificado”, bem como que “a Zona Industrial continua a ser uma zona serviçal, débil”, para concluir que Castelo Branco “é um concelho de luxo onde não vive quem quer, mas quem pode”, pelo que “esse é o calcanhar de Aquiles do Concelho”.
Tema que foi mais tarde retomado pelo também social democrata Álvaro Batista, ao afirmar que “emprego qualificado não temos”, ao que acrescentou que “o Concelho perdeu população. Continua a despovoar-se”, rematando que “a Câmara pode ser muito rica, mas, lá fora, as pessoas estão mais pobres”.
Na resposta, o presidente da Câmara, Luís Correia, afirmou que “não há emprego qualificado em Castelo Branco? Não é bem assim”, apontando alguns exemplos, para acrescentar que “é evidente que criamos emprego com a intervenção direta da Câmara. Conseguimos fixar pessoas”.
Luís Correia sublinhou também que “investimos na área económica e na Zona Industrial investimos 600 mil euros”, não deixando de dar destaque “à requalificação do espaço público”.
O autarca valorizou de seguida “a perspetiva de uma cidade verde e cultural”, avançando depois com exemplos na obra feita na sede concelhia e nas freguesias”.
Tudo para retornar à cultura e reforçar que “temos um programa cultural ímpar em Castelo Branco”, não perdendo igualmente a oportunidade de destacar “a rede de museus como alavanca do turismo”.
Luís Correia falou ainda na pista de karting que será construída no Parque de Desportos Motorizados de Castelo Branco. Um investimento de 850 mil euros, com o qual se pretende “atrair pessoas a Castelo Branco”, sendo que esta empreitada já foi adjudicada.
Ainda no que respeita a empreitadas, foi adiantado que vai agora ser lançado o concurso para a construção de um pavilhão na Área de Localização Empresarial da Cidade, que vai acolher a aceleradora de empresas, com capacidade para acolher sete Pequenas e Médias Empresas (PME), tal como a Gazeta noticiou na edição da semana passada.
No respeitante a críticas di-rigidas ao executivo camarário, também no período de antes da ordem do dia, Luís Barroso, do Bloco de Esquerda (BE), colocou em evidência a pista de atletismo da Zona de Lazer de Castelo Branco, que “ainda não serviu para nada em termos competitivos e onde foram gastos 800 mil euros”.
Matéria em que Luís Correia revelou que “já contratamos a construção das bancadas” e assegurou que “a pista de atletismo não está esquecida”.
Também no período de antes da ordem do dia, José Pedro Sousa, do CDS/PP, revelou que estranhou o facto “de nenhuma das duas rádios de Castelo Branco ter promovido debates sobre as eleições Autárquicas”, mostrando disponibilidade para “agendar uma data para um debate entre as candidaturas”.
António Tavares

20/09/2017
 

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