PROJETO LIFE Smart Water
Em estudo o abastecimento de água com origem em Santa Águeda
Criar uma resposta mais inteligente, eficiente e sustentável dos sistemas de abastecimento de água, tendo em vista a diminuição do consumo de energia e de perdas de água, bem como identificar oportunidades de aproveitamento de energia, é o objetivo do projeto LIFE Smart Water Supply Systems (SWSS).
O projeto foi apresentado em Castelo Branco, numa sessão que contou com a presença do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, do presidente da Águas de Portugal, João Nuno Mendes, do presidente do Conselho de Administração da EPAL, José Sardinha, e do presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia.
No encontro, foram apresentados os últimos avanços do Projeto LIFE SWSS que visa a criação de uma plataforma tecnológica de apoio à otimização dos sistemas de abastecimento para diminuir os consumos de energia em 15 por cento e respetivas emissões de dióxido de carbono (CO2) e reduzir até 2,6 por cento nas perdas médias de água.
A plataforma vai ser testada em contexto real de operação, com três casos de estudo integrados em sistemas multimunicipais de abastecimento de água geridos por empresas do Grupo Águas de Portugal, um dos quais o subsistema de abastecimento de água com origem na captação de Santa Águeda, em Castelo Branco.
Luís Correia, autarca Albicastrense, destacou o trabalho feito nos Serviços Municipalizados de Castelo Branco (SMAS) na procura da excelência, tendo vido a realizar um “excelente trabalho” em várias áreas, nomeadamente ao nível das perdas “tendo conseguido um resultado muito positivo”.
À margem do encontro, o secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, afirmou que Portugal tem um grande potencial na produção de energia solar, sobretudo “devido ao regime regulatório do setor, que tem sido estável e transversal a todos os governos, e os investidores gostam disso”.
Segundo Jorge Seguro Sanches, atualmente já existe uma manifestação de intenção em investir neste setor, sobretudo no Sul do Alentejo e no Norte do Algarve, que ronda os dois mil megawatts, quanto ao Distrito de Castelo Branco, “tem um grande potencial ao nível do solar e o Governo vê isso com muita atenção”, afirmou.