António Tavares
Editorial
Os smartphones são um elemento com uma presença constante no dia a dia, servindo para mais que comunicar.
A prova disso é a infinidade de aplicações existentes, entre as quais os jogos, muito apreciados, principalmente pelos mais jovens. Muitos desses jogos, porém, não têm nenhuma utilidade, a não ser a lúdica. Mas há exceções. É o caso de uma aplicação que é um jogo, criado pela União Europeia (UE). A Taxlandia, assim se chama a aplicação, é um jogo que serve para explicar aos mais jovens como funcionam os impostos, encontrando-se dividida por níveis de dificuldade de acordo com escalões etários que vão dos nove aos 12 anos, dos 13 aos 17 e dos 18 aos 25 anos.
A Taxlandia é, afinal, um pequeno Estado-membro que tinha impostos mínimos, mas que devido a uma crise se vê obrigado a aumentá-los. Na aplicação é o jogador que é o primeiro ministro e tem o poder de decidir os impostos. O jogo permite assim conhecer o funcionamento da máquina fiscal.
A par do jogo, que tem como objetivo o combate à literacia financeira, foi também criado um portal educativo, para os jovens aprenderem temas relacionados com os impostos.
O projeto, que se caracteriza pela sua vertente educativa numa matéria que domina a vida de qualquer pessoa, como é o caso dos impostos, é promovido pela Comissão Europeia em conjunto com o Parlamento Europeu e, pela sua utilidade, merece o maior êxito.
Na aplicação, reforce-se, os jogadores têm o pleno controlo sobre os impostos, como muitas pessoas gostariam de ter, mas na vida real o processo é bem diferente…