Educação
Afonso de Paiva já tem finalistas no Ler+ e Escrever+
A rede interconcelhia de bibliotecas escolares dos concelhos de Castelo Branco e Vila Velha de Ródão, em parceria com as respetivas bibliotecas municipais e em colaboração com os professores de Português do 2º Ciclo dos diferentes agrupamentos de escolas, realizou a sexta edição do Concurso Inter-Concelhio de Leitura e Escrita do 2º Ciclo.
Na primeira fase, em seleção de obras/textos da responsabilidade de cada agrupamento, são apurados, por agrupamento, dois finalistas por cada ano, 5º e 6º, respetivamente, no caso da prova de leitura e dois alunos, no caso da prova escrita, ao nível do 2º Ciclo.
No Agrupamento de Escolas Afonso de Paiva, de Castelo Branco, as obras selecionadas para a prova de leitura foram Graças e Desgraças da Corte d’el Rei Tadinho, para o 5º ano, e Rosa, minha irmã Rosa, para o 6º ano, ambas de Alice Vieira.
De entre cerca de seis dezenas de participantes, das 12 turmas de 2º
Ciclo do Agrupamento, foram apurados os alunos Mariana Lourenço (5º5), Raquel Luís (5º5), Miguel Gama (6º1), Rita Pires (6º3).
Na prova de escrita foram finalistas as alunas Lara Barata (5º6) e Maria Inês Calmeiro (6º1).
A segunda fase, final deste concurso, será realizada em março, na Semana da Leitura, onde os finalistas das sete escolas envolvidas disputarão os títulos de Campeões Inter-Concelhios de Leitura e de Escrita.
Em nota enviada à Comunicação Social, a Biblioteca Escolar Afonso de Paiva, realça que “coloca em destaque a importância da literacia nesta era da informação e num mundo em constante mudança. A exigência da capacidade de fazer uso social da leitura e da escrita, refletir e desenvolver um pensamento crítico, processar, sintetizar e saber avaliar uma dada informação é fundamental tanto para ter sucesso na vida escolar, como na vida profissional ou social. Intrinsecamente relacionada com as competências em literacia está a capacidade efetiva de compreender, refletir e interpretar um texto a partir do desenvolvimento ajustado de capacidades cognitivas e metacognitivas (Giasson, 2000; Snow, 2002)”.
Acrescenta que “ler possibilita o desenvolvimento das estruturas linguísticas, cognitivas, culturais e afetivas e possibilita-nos ainda a evasão, a descoberta de outros espaços, tempos, mundos e outras vidas, permite-nos vivenciar experiências gratificantes, compreender melhor o mundo, desenvolver estruturas afetivas a partir da identificação com personagens, sentimentos, problemas ou perspetivas. Permite-nos igualmente um maior desenvolvimento social, pela compreensão dos outros, alargar conhecimentos, aceder ao saber, desenvolver competências de leituras para outras leituras e como ferramenta de comunicação, mobilizando diferentes estratégias que facilitam a compreensão leitora”.
Refere ainda que “considerando que os leitores são, em primeira instância, construção da escola, e, incontornavelmente, das bibliotecas escolares, é justamente nesse espaço que se constroem e formam, em maior escala, comunidades de leitores e se propicia o desenvolvimento das competências de literacia, tornando-se fundamental centrar nas bibliotecas escolares e nas conceções e práticas dos professores a atenção nos processos usados para construir e reconstruir os sentidos dos textos, propiciar competências de leitura, visando a formação de leitores autónomos, leitores capazes de interagir com materiais escritos de diversos géneros e em diversos suportes para, a partir deles, construírem conhecimento”.