António Tavares
Editorial
A contagem decrescente já começou. No próximo domingo é chegada a altura de nos despedirmos de 2017 e dar as boas vindas a 2018.
Passado o Natal, com a sua festa intrinsecamente religiosa, a animação continua, mas agora com características pagãs.
Depois das filhós, do bolo rei, do peru e do bacalhau da noite de Consoada, a transição de domingo para segunda-feira, tem outros produtos típicos, como o cacau quente, as passas de uva e o champanhe que, inevitavelmente, acompanharão as 12 badalas do último dia do ano.
Seguindo a tradição, muitos comerão uma passa por cada badalada, correspondendo, cada uma, a um desejo que se pretende ver concretizado no próximo ano.
Para trás ficaram, entretanto, os 365 dias deste ano, que foram melhores para uns e piores, ou menos bons, para outros. Independentemente do que tenha acontecido em 2017, ninguém errará se garantir que o mais comum dos mortais deseja que 2018 seja melhor. Afinal, o objetivo de qualquer um é que a caminhada seja sempre realizada no sentido ascendente, numa luta que se revela interminável.
É agora tempo, não de esquecer, mas de aprender com os eventuais erros cometidos, numa perspetiva de evolução. Mas é também o tempo de fazer o balanço de mais 12 meses que passaram para a história, sendo que o futuro, que aí vem, depende sempre desta, que nunca pode ser esquecida, porque quem esquece o passado, dificilmente vinga no futuro.
Um bom ano de 2018!