Joaquim Martins
Dia Internacional da Mulher
Dia Internacional da Mulher – Celebra-se hoje o Dia Internacional da Mulher. Há iniciativas um pouco por todo o lado. Em Castelo Branco também. Vai falar-se de igualdade. De igualdade de género. De direitos. Vai falar-se de violência. Violência doméstica e violência no namoro. Vai falar-se da(s) luta(s) das mulheres…
Ainda bem. O Dia da Mulher continua a ter sentido, apesar de se assinalar, nalguns países, há mais de um século e de, há 40 anos se celebrar a instituição, pelas Nações Unidas (dezembro de 1977) do Dia Internacional da Mulher. É tempo de falar, mas sobretudo de construir uma sociedade mais equilibrada; Mais justa. É tempo de repensar os papéis que a sociedade tem atribuído à mulher; E ao homem. É tempo de a mulher assumir maiores responsabilidades sociais e politicas.
Aparentemente, há consenso quanto a estas questões. Aceita-se mesmo que haja quotas obrigatórias nas listas eleitorais. Mas há ainda um longo caminho a percorrer. Há resistências. Há medos. As mentalidades não mudaram tanto como se esperaria. O mundo do trabalho continua a discriminar. O slogan Trabalho igual, Salário igual ainda é, em muitos casos, apenas slogan.
É tempo de ação. É tempo de repensar práticas. É, sobretudo, tempo de banir a violência sobre as mulheres! É um vírus resistente, mas que urge combater e eliminar. Já.
Um País Pacífico e em paz – Esta semana foi lembrado, em alguns órgãos de Comunicação Social, a propósito do Livro branco sobre o futuro da Europa, apresentado por Juncker uma citação constante do mesmo: Portugal (em 2016) ocupa o 5º lugar do Índice Global da Paz.
Na consulta sobre este Índice, que classifica 163 países, fiquei a saber que foi criado pela revista The Economist, em pareceria com três universidades (da Austrália, Reino Unido e Suécia) e o Instituto Internacional de Pesquisas pela Paz de Estocolmo “para analisar, a nível global, os esforços pela paz, tanto de caráter interno como externo”. Utiliza 23 indicadores.
No índice de 2016 o primeiro colocado é a Islândia e o último é a Síria, ocupando Portugal a 5ª posição. SOMOS UM PAÍS PACÍFICO. Estamos no Top 5 mundial e no Top 3 da Europa Comunitária.
Se calhar é por isso que, aqui, até a geringonça funciona e o fenómeno está, não só a ser objeto de admiração, como até de estudo.