17 de janeiro de 2018

NA CHÃO DA VÃ COOP – COOPERATIVA AGRÍCOLA DOS OLIVICULTORES DO CHÃO DA VÃ
Campanha rende 14 mil litros de azeite

A Chão da Vã Coop – Cooperativa Agrícola dos Olivicultores do Chã da Vã mantém viva a tradição da lagarada, que assinala o final da campanha do azeite. Assim, sexta-feira, algumas dezenas de pessoas participaram no jantar em que não faltaram as tibornas e o bacalhau assado acompanhado por couves e batatas cozidas, claro está, tudo regado com azeite.
Na atividade, o presidente da assembleia geral da Chão da Vã Coop, António Camões, destacou que este “é um jantar tradicional que cada vez tem mais adeptos” e assegurou que “será cada vez maior”.
Com os olhos na Cooperativa, António Camões afirmou que no respeitante ao lagar “mantiveram esta infraestrutura, que é um lagar tradicional e que muitos nos orgulha”. Tudo para concluir que em relação à lagarada “é uma tradição para manter”.
Em noite de festa, José Batista declamou um poema sobre a lagarada, no qual destacou que sexta-feira era “um dia de convívio, com esta gente humilde, sem igual”. Realçou também “a dedicação para que na mesa tenhamos fartura”, não deixando de considerar que “para este convívio acontecer, temos que manter o lagar”.
Por seu lado, o presidente da direção da Chão da Vã Coop, Tiago Antunes, começou por recordar que “a lagarada assinala o final da campanha” e avançou que “foi uma campanha longa, com muita azeitona e com muito azeite, o que no mês de agosto era impensável”.
Tiago Antunes revelou que “este foi o melhor ano na Cooperativa, porque nunca tínhamos trabalhado com tanta azeitona”, adiantando que ao longo da campanha foram recebidas 96 toneladas de azeitona, que renderam 14 mil litros de azeite.
Adiantou, por outro lado, que “fizemos alguns investimentos de modernização. Investimentos avultados que esperamos que com tanta azeitona acabe com resultados positivos”.
Já no final Tiago Antunes, como acontece todos os anos, tinha ainda uma novidade para apresentar, sendo que sexta-feira consistiu no novo rótulo do azeite produzido na Cooperativa.
Presente na lagarada, a presidente da União das Freguesias de Freixial do Campo e Juncal do Campo, Ernestina Perquilhas, afirmou que “também participei no lagar, com a minha azeitona” e argumentou que o lagar “deve ser um pouco mais modernizado”. Isto para defender a manutenção do lagar, bem como da lagarada, porque esta é uma tradição e são estas coisas boas que existem no Mundo”.
A lagarada, a exemplo de anos anteriores, contou também com a presença do presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, acompanhado de vários vereadores, com o autarca a destacar que “valorizamos esta tradição da lagarada, aquilo que é a forma tradicional de produzirmos o azeite”.
Luís Correia é da opinião que esta atividade “é uma tradição e representa aquilo que devemos valorizar com esta tradicional lagarada, porque se está a valorizar as nossas tradições, os nossos produtos”.
Destacou, também, “os laços de amizade, de união de uma população em torno de um produto”, concluindo que, assim, “se está a valorizar a sociedade”.
Perante tudo isto Luís Correia deixou “os parabéns por manterem um lagar que sabemos que tem a dimensão que tem e que produz bom azeite”, para reiterar que “valorizamos o que é a nossa história, a comunidade, a cultura, as nossas tradições, a nossa gastronomia e quando valorizamos aquilo que é nosso, valorizamos o nosso Concelho”.
António Tavares

17/01/2018
 

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