17 de janeiro de 2018

António Tavares
Editorial

As tradições são uma parte fundamental na memória de qualquer povo ou pessoa, mesmo a título individual. Afinal, as tradições vêm do passado e este jamais pode ser esquecido, sob o risco de se comprometer o futuro. As tradições são memórias, são passado, mas é com base neste que se define o presente e, claro está, o futuro, nunca sendo despropositado relembrar que quem esquece o passado, facilmente poderá ter problemas, por não aproveitar ensinamentos anteriores.
É por isso que é fundamental manter tradições ancestrais. Exemplo disso, é a tradicional lagarada dinamizada todos os anos pela Chão da Vã Coop – Cooperativa Agrícola dos Olivicultores do Chã da Vã, uma pequena localidade do Concelho de Castelo Branco, na qual se assinala o final da campanha do azeite.
Um momento de convívio, no qual, obviamente, não falta o azeite novo, que para além das tibornas, também é utilizado para regar o bacalhau.
Mas a memória também integra a música e os sons característicos de cada povo. E é aí que ganham força projetos como A Canção Raiana Perdida, que traz para a atualidade as sonoridades de outros tempos, que faziam parte do dia a dia. Por isso, sábado é uma boa oportunidade para assistir ao espetáculo de sábado, no Cine-Teatro Avenida, em Castelo Branco, recordando, ou ficando a conhecer sons como os dos sinos que são história e nos contam histórias.
Como realça o velho provérbio popular Recordar é viver e viver com aquilo que já se aprendeu assegura, certamente, um presente e um futuro melhor.

17/01/2018
 

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