Proença-a-nova
Compotas, vinagres e conservas aproveitam alimentos
O Centro Ciência Viva da Floresta (CCVFloresta) dinamizou a Oficina de compotas, chutneys, vinagres e conservas de fruta, uma iniciativa orientada por Mónica Pereira.
“Desde a antiguidade, desde que o homem se conhece, que tenta preservar o que tem, por exemplo a caça ou a pesca, em salmoura ou em outras formas de conservação. O açúcar é uma forma de conservação e é muito difícil fazermos uma conserva light, porque não vai durar e, efetivamente, nessa situação teremos que usar outro tipo de conservantes”, referiu a formadora.
Utilizando métodos tradicionais na realização das compotas e dos outros produtos desenvolvidos, Mónica Pereira revela que há lugar para a inovação: “a ideia é irmos incluindo especiarias e ervas aromáticas que não são tão comuns e tão presentes nos sabores tradicionais, mas que temos na natureza e que podemos conjugar, pois harmonizam-se muito bem”.
Adicionalmente, a formadora explicou todos os passos para a preservação das compotas e das conservas, pois existem vários problemas que podem ocorrer. “Por exemplo, se deixarmos passar o ponto do açúcar ele pode cristalizar, ou se não atingirmos o ponto certo as conservas podem ganhar bolores, ou na parte da esterilização dos frascos. São coisas pequenas que geram dúvidas, as pessoas questionam-se e que quando corrigidas fazem a diferença”.