24 de janeiro de 2018

António Tavares
Editorial

Portugal, segundo adiantou o secretário de Estado das Florestas, Miguel Freitas, será palco, este ano, de um projeto-piloto, na área da prevenção dos incêndios florestais.
A ideia passa por introduzir o que denominou de “cabras sapadoras”, com rebanhos que se encarregarão da gestão de combustível florestal na rede primária.
Esses rebanhos, à sua passagem, limparão tudo o que é vegetação, uma vez que é conhecido o apetite voraz das cabras.
Esses rebanhos terão outra vantagem. A partir do momento que as cabras são conhecidas pela sua agilidade, isso permitirá que mesmo zonas de difícil acesso não fiquem de fora desta limpeza.
Uma situação que se aplica em muitas áreas do Distrito de Castelo Branco, pelo que a Região só poderá ficar a ganhar, tanto mais se se considerar ainda que as cabras, também produzem leite, que pode ser utilizado no fabrico de queijo, o que é uma tradição da zona, e a sua carne também pode ser aproveitada, pois é muito utilizada na gastronomia regional, nomeadamente nos maranhos.
Mas a polémica estalou em torno das “cabras sapadoras”. Uma denominação que a Associação Nacional de Bombeiros Profissionais veio lamentar, a partir do momento que considera abusiva a utilização do termo sapadoras, tanto mais que desrespeita uma classe profissional, que são os sapadores florestais.
Polémicas à parte, o que importa é combater o flagelo dos fogos florestais, sendo que para acabar com a polémica é suficiente que as cabras simplesmente se chamem cabras.

24/01/2018
 

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