ATRIBUIÇÃO DE SUBSÍDIOS PELA CÂMARA
Concelhia do PS acusa vereadores do PSD de “demagogia” e de “insinuação caluniosa”
A Concelhia de Castelo Branco do Partido Socialista (PS), liderada por Arnaldo Brás, saiu em defesa da Câmara de Castelo Branco e veio a público acusar os vereadores do Partido Social Democrata (PSD) na autarquia de “demagogia” e de “insinuação caluniosa”, depois de Carlos Almeida e Hugo Lopes, terem enviado uma carta ao Tribunal de Contas, devido à ausência de um regulamento sobre a atribuição de subsídios pelo Município de Castelo Branco”, denunciando “a forma displicente e sem critério como é feita a atribuição de subsídios às associações existentes no Concelho de Castelo Branco”. (ler notícia).
Arnaldo Brás, em conferência de Imprensa, afirmou que “os vereadores do Partido Social Democrata na Câmara de Castelo Branco estão dispostos a paralisar e a pôr em causa a normal atividade das associações do Concelho, a troco de mais um exercício de demagogia que lhes assegure algumas linhas ou minutos de atenção nos órgãos de Comunicação Social”.
O presidente da Concelhia realça que “muito embora tenham votado sempre favoravelmente a atribuição de apoios e subsídios às associações do Concelho, secundando as propostas do executivo, os vereadores do PSD acabam de denunciar ao Tribunal de Contas o que consideram ser a «má utilização de dinheiros públicos», por entenderem que a inexistência de um regulamento escrito propicia a atribuição de subsídios “de forma disfuncional, sem ter como princípio base qualquer critério qualitativa ou quantitativo”, como referem expressamente na denuncia feita ao Tribunal de Contas”.
Uma argumentação que para os socialistas origina “perplexidade e a mais firme condenação, por demonstrar um total desconhecimento do que são as características, potencialidades e trabalho desenvolvido pelas associações do nosso concelho, parceiras incontornáveis e indispensáveis do projeto de desenvolvimento do PS para Castelo Branco, no atual mandato, como nas últimas duas décadas de liderança socialista do Concelho”.
Arnaldo Brás vai mais longe nas críticas, ao acusar que “displicente e sem critério é a forma de fazer política dos eleitos locais do PSD, indiferentes a todas as questões e a todas as formas de atuação que não sejam os da promoção pessoal e a demagogia fácil”.
E acrescenta que “as meias verdades, a insinuação caluniosa, é o modus operandi do PSD local e, particularmente, dos vereadores social democratas na Câmara que, inconformados com os resultados obtidos nas últimas eleições Autárquicas, parecem dispostos a tudo para pôr em causa o trabalho, e a transparência comprovada, do executivo socialista e da Câmara liderada por Luís Correia”.
Os socialistas questionam “porque é que os vereadores social democratas são se atrevem a erguer a voz e a identificar, uma por uma, as associações que não merecem ou não justificam o apoio disponibilizado; porque não votaram contra a atribuição de apoios e subsídios que consideram imerecidos; porque é que optaram por diluir o caso numa acusação genérica, em vez de darem a cara, caso a caso”.
E perante tudo isto, Arnaldo Brás assegura que o PS “não alinha, nem alinhará, nesta recente política de demagogia e de desinteresse pelo interesse do Concelho que pauta a atuação do PSD e dos eleitos social democrata na Câmara de Castelo Branco”.
AT