FESTIVAL LITERÁRIO DE CASTELO BRANCO
Fronteira chega a quase 1.500 alunos
O Fonteira – Festival Literário de Castelo Branco está de regresso com a sexta-edição, que decorre de 11 a 14 de abril.
A atividade foi apresentada ontem, terça-feira, dia 3 de abril, com o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, a realçar que o Festival tem dois objetivos, sendo um “cultural e o outro enriquecer a atividade educativa dos nossos agrupamentos de escolas”, com o autarca também a destacar que “é fundamental a ligação entre o Festival e a comunidade escolar”.
Um ponto que foi também referido pelo comissário do Fronteira, José Pires, ao recordar que este “desde a primeira edição tem como elemento aglutinador a relação muito direta e muito próxima com as escolas. Desde início que reconhece o trabalho das bibliotecas escolares e da Biblioteca Municipal de Castelo Branco”.
José Pires adianta que nesta edição se realizarão “visitas a nove escolas dos quatro agrupamentos de escolas do Concelho, com um total de 15 sessões, que envolverão 1.375 alunos do 1º Ciclo ao Secundário”. Número que o leva a destacar que “de todos os festivais que têm relações com as escolas, nenhum chega a um terço dos alunos que envolvemos com o nosso”.
José Pires referiu ainda que esta edição do Fronteira estará sob o chapéu dos 20 anos da distinção de José Saramago com o Nobel da Literatura.
Por seu lado, João Belém, em nome dos agrupamentos envolvidos, avançou que o Festival “é uma mais valia para os agrupamentos. É o corolário de um trabalho que é feito durante o ano, com a vinda de muitos autores às escolas”.
João Belém destacou também que “as bibliotecas escolares estão inteiramente ligadas com a Biblioteca Municipal” e acrescentou que o Fronteira “é importante, como encontro com o interesse pela leitura”, concluindo que o Festival “é uma fronteira, não para nos limitar, mas para nos ultrapassarmos no dia a dia”.
O Fronteira, nesta edição, tem como convidados Ana Margarida de Carvalho, António Mota, Filipa Melo, João Céu e Silva, João Ricardo Pedro, João Carlos de Vasconcelos, José Dias Pires, José Mário Silva, Maria Bouza, Maria João Lopes, Mário augusto, Pedro Brito, Pedro Mexia, Pedro Vieira e Rachel Caiano.
No que respeita ao programa, entre 11 e 13 de abril, realizam-se as visitas de escritores e ilustradores às escolas do Concelho, para promover o contacto dos alunos com a leitura e a ilustração.
Dia 14 de abril, a partir das 10 horas, no Cine-Teatro Avenida, realiza-se o workshop de ilustração Ilustrar, ilustrar, com Rachel Caiano.
Também dia 14, mas a partir das 15h30, na Biblioteca Municipal, tem lugar a mesa de debate Vinte anos depois mudou alguma coisa na literatura portuguesa?, com Ana Margarida de Carvalho e José Carlos de Vasconcelos, com a moderação de João Céu e Silva.
Ainda dia 14 e na Biblioteca Municipal, mas a partir das 16h30, realiza-se a mesa de debate A lusofonia é uma ficção, com Filipa Melo e João Ricardo Pedro, com a moderação de Pedro Vieira, seguindo-se a mesa de debate Que autores de língua portuguesa se perfilam como potenciais a Nobel?, com José Mário Silva e Pedro Mexia e a moderação de João Céu e Silva.
O programa termina depois das 18h30, com a Entrevista de Vida, que tem como convidado Mário Augusto, cabendo a moderação a Pedro Vieira.