COM MUITO RUÍDO E CERVEJA
O Enterro do Caloiro
À hora do fecho da edição da semana passada da Gazeta estava a decorrer o cortejo que enterra a praxe académica do presente ano letivo. Os carros alegóricos subiam a Avenida Nuno Álvares, os grupos das várias escolas do Politécnico exibiam os trajes de tortura ou as máscaras que adotaram para a festa e fingiam uma alegria libertadora, alimentada a cerveja e muitos familiares e curiosos observavam espantados o cortejo, alguns tapando os ouvidos, perante a ruidosa música ambiente.
A manifestação terminou no cimo da Avenida, nas proximidades da Câmara, onde, já sem música, os diversos grupos conviveram efusivamente e deixaram muitos copos vazios, algumas garrafas e outros indícios dos excessos que os estômagos frágeis e jovens não puderam suportar.
O tempo primaveril ajudou à festa que se prolongou pela noite fora.
Na Praça Académica, junto ao Museu Cargaleiro, à meia noite, o grupo de fados de Portalegre encerrou os festejos com a habitual serenata.