22 de agosto de 2018

FERNANDO DIAS, OLEIROS
Eu nunca celebrei Missa num lagar!

Ideia 1: Deus está em todo o lado, até no antigo lagar da Gaspalha.
Ideia 2: Se o Homem não vai ter com Deus, Deus vem ter connosco.
Todos os anos, o programa consiste num “Almoço de Famílias” com os naturais e residentes na Gaspalha, mais os seus amigos e familiares convidados. A organização desta festa de São Domingos é rotativa e, ano após ano, calha a todas as “casas” da aldeia.
O objetivo é reunir o máximo número de “gaspalhenses” de várias gerações, incluindo os que já nasceram ou residem noutras paragens. O resultado tem sido animador, em face da quantidade de crianças e jovens que, ano após ano, dão vida às ruas da aldeia.
O almoço foi servido, como sempre, num espaço coletivo devidamente requalificado há poucos anos.
A animação musical esteve (bem) entregue ao jovem artista oleirense António Alves.
O ambiente foi de saudável confraternização, entreajuda e divertimento,
Estavam mais de 40 graus à sombra em quase todo o país e também nesta pequenina aldeia da freguesia de Álvaro, concelho de Oleiros. A minúscula capela de S. Domingos, era pequena demais para o elevado número de residentes, familiares, amigos e convidados que, nesse dia, tinham acorrido à Gaspalha.
Em boa hora, alguém alvitrou que a missa fosse celebrada no “lagar”, entretanto restaurado e agora sede da coletividade local.
Preparou-se o altar e até as imagens foram trazidas da capela O pároco, José Afonso, começou por explicar que nunca celebrara missa num lagar e que este seria, por estes momentos, a casa de Deus.
A missa foi bonita. Destaca-se a participação de todos os presentes e a agradável animação musical, liderada pelo próprio sacerdote. Quem cantou (e foram muitos) rezou duas vezes.
Se ser feliz é ser capaz de desfrutar e valorizar as coisas simples da vida, aquele lagar, aquele lugar, aquela aldeia, estavam repletos de gente feliz naquele dia de calor imenso.
O meu abraço é repartido pela família que me convidou, pela outra que organizou o evento e pelo padre José Afonso que soube adaptar-se às circunstâncias. Sem ele próprio saber como, transformou a capelinha de São Domingos numa grande igreja com bem mais do que uma centena de fiéis.
Infernal, só mesmo o calor. Tudo o resto foi divino.

22/08/2018
 

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