DEDICADAS A AMATO LUSITANO
Jornadas de Medicina mantêm fulgor passados 30 anos
As XXX Jornadas Medicina na Beira Interior – da Pré-História ao Século XXI terminaram, com a demonstração que 30 anos depois desta iniciativa dedicada ao médico judeu Albicastrense João Rodrigues de Castelo Branco, Amato Lusitano, ter dados os primeiros passos continua com fulgor e a atrair interessados na temática.
Com a edição deste ano a ter início na passada quinta-feira, 8 de novembro, na Biblioteca Eugénio de Andrade, no Fundão, os trabalhos continuaram sexta-feira e sábado, 9 e 10 de novembro, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.
Ao longo do programa foram muitas as intervenções de e sobre Amato Lusitano, não faltando, claro está, a apresentação de livros relacionados com a Medicina e com Amato Lusitano, nem a arte, com o registo fotográfico Salamanca – Amato Lusitano: Luz da memória, da autoria do fotógrafo e poeta José Amador Sánchez, que foi inaugurado sábado, na Casa do Arco do Bispo, em Castelo Branco.
Aliás, a arte foi a protagonista de um dos momentos altos das XXX Jornadas Medicina na Beira Interior – da Pré-História ao Século XXI, com a apresentação, na sessão de abertura, sexta-feira, da obra Outro rosto para Amato Lusitano, da autoria de Miguel Elias, que é pintor e professor na Universidade de Salamanca, Espanha. Uma pintura que, tal como o título da obra refere, dá um novo rosto a Amato Lusitano e tal como a Gazeta adiantou na edição da semana passada esta obra poderá no futuro ser entregue à guarda da Escola Superior de Saúde José Lopes Dias (ESALD) de Castelo Branco, sendo de recordar que José Lopes Dias foi fundador da então denominada Escola de Enfermagem de Castelo Branco e um dos maiores estudiosos de todos os tempos de Amato Lusitano.
Agora, que está alcançada a marca dos 30 anos, resta aguarda pela próxima edição das Jornadas Medicina na Beira Interior – da Pré-História ao Século XXI, que regressarão no próximo ano, como sempre, na segunda semana de novembro.