20 de fevereiro de 2019

PROJETO AMAR-TE E RESPEITAR-TE
O verdadeiro amor não inclui violência de qualquer género

O Cine-Teatro Avenida, no Dia dos Namorados, 14 de fevereiro, ficou lotado, com jovens que assistiram à apresentação do projeto pedagógico de combate à violência no namoro Amar-te e Respeitar-te, numa iniciativa da Amato Lusitano – Associação de Desenvolvimento, através do Núcleo Distrital de Apoio à Vítima (NAV).
A atividade contou com a presença do músico Jimmy P, que começou por afirmar que desejava que “toda a gente leve alguma coisa daqui. Alguma coisa construtiva”.
Jimmy P recordou o seu envolvimento no projeto, para referir que “há algum tempo, uma pessoa partilhou comigo uma situação de violência no namoro e eu não soube como responder, como aconselhar essa pessoa”. Tudo, para logo de seguida avançar que “hoje, com o envolvimento neste projeto, tenho os argumentos para saber responder”.
Para passar as mensagens referente à violência no namoro, o projeto inclui um livro que, como realçou Jimmy P, “tem páginas em branco, para escrever”, porque, garante, “por vezes é mais fácil escrever, que partilhar com alguém”.
Por outro lado, considera que a música “é um veículo privilegiado para passar mensagens”, como o demonstrou nos três temas que levou ao palco do Cine-Teatro Avenida e que levaram ao envolvimento dos jovens espectadores. Aliás, a interação foi um dos pontos chave da iniciativa, de forma a fazer com que os jovens se envolvessem com o tema abordado, que contou ainda com a apresentação da peça de teatro Amar-te e Respeitar-te.
Por tudo isto, Jimmy P destacou que “este projeto coloca as várias formas de expressão artística ao serviço das pessoas”.
No início do encontro, o presidente da Amato Lusitano, Arnaldo Brás, sublinhou que a denominação do projeto, Amar-te e Respeitar-te, “faz parte do protocolo do dia do casamento”, para adiantar que “esta é uma frase fantástica, que tem um poder muito forte”, lançando o desafio para que “pensem nesta frase”.
Por seu lado, Maria José Batista, vereadora da Câmara de Castelo Branco, afirmou que “o namoro, hoje, já não é como no meu tempo. As coisas evoluem. Há outras dinâmicas, mas esta frase continua a fazer todo o sentido. Só podemos amar se, de facto, respeitarmos o outro”.
Maria José Batista exemplificou depois que “pelo simples facto de querermos ver as mensagens que a namorada ou o namorado recebe, já se está a quebrar a liberdade do outro”.
Destacou também que “namorar é uma palavra que contém amor. Amor pela família, pelos amigos, a paixão que cada um sente em relação a outro”, não deixando de realçar que “amor é sempre respeitar o outro”.
António Tavares

20/02/2019
 

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