10 de abril de 2019

Direção da L’Atitudes responde a acusações

A direção da L’Atitudes - Associação para a Dinamização de Projetos e Redes Globais de Cooperação e Desenvolvimento - ONGD, em comunicado não assinado enviado à Comunicação Social, recorda que “o jornal Público publicou, nas suas edições de 1 de abril, dois artigos assinados pelo jornalista José António Cerejo nos quais é questionada a criação e atividade da associação L’Atitudes” e acrescenta que “outros órgãos de Comunicação Social veicularam e difundiram a mesma informação com base nesses artigos”, para adiantar que “não obstante considerarmos que qualquer um dos artigos seria merecedor de um detalhado trabalho de desmontagem e esclarecimento, temos bem consciência que neste jogo as armas são desiguais: uma peça jornalística é, cada vez mais, entendida como a verdade, enquanto um desmentido tende a ser percebido com uma desculpa ou justificação”.
Perante o que foi noticiado a direção da L’ATITUDES afirma que “é falso que o atual presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, tenha criado a associação L’Atitudes, como refere o destaque de uma das notícias”.
No comunicado é recordado que “a L’Atitudes é uma Organização Não Governamental, criada em 2010, dotada de personalidade jurídica e constituída nos termos da Lei Geral em vigor; a data de criação é, assim, três anos antes da apresentação da candidatura agora questionada, sendo que nesse Aviso de Concurso não foi excluída ou preterida qualquer candidatura e/ou projeto”.
Também explicado é que “o dinheiro recebido pela L’Atitudes, tanto de Fundos comunitários, como do apoio da Câmara, destinou-se exclusivamente à reabilitação/reconstrução do edifício sito no Largo de S. João e foi integralmente investido nesse fim, tendo sido concretizadas, além disto, todas as atividades propostas em candidatura e superiormente auditadas”.
Pode também ler-se que “a obra de reconstrução do edifício respeitou integralmente as regras da Contratação Pública e foi sujeita a Concurso Público lançado em devido tempo”, bem como que “o edifício em causa acolhe várias entidades e/ou serviços, entre as quais o pólo da ADRACES, a L’Atitudes, o Centro de Informação Europeia e a Rede PROBIS, está cedido em regime de comodato, mas continua a ser propriedade da Câmara de Castelo Branco”, de onde é realçado que “esta foi mais uma ação representativa da política da Câmara, que recuperou diversos imóveis na Zona Histórica, para instalação de associações. Sendo, como é, um espaço público, qualquer cidadão que tenha essa vontade ou simples curiosidade pode visitá-lo e verificar in loco o (bom) uso dado ao dinheiro recebido pela associação”.
A direção da L’Atitudes sublinha ainda que “independentemente de poderem ter existido formalismos não essenciais que, à data, não tivessem sido integralmente cumpridos, tal facto não permite ao jornalista concluir que foi “inventada” uma ONG, nem que a associação “enganou” os inspetores do Ministério da Agricultura, pela simples e verdadeira razão de que assim não foi”.
Por tudo isto a direção da L’Atitudes garnate que “está convicta que agiu em respeito pela Lei, em benefício dos Albicastrenses e da Região, não podendo por isso deixar de repudiar a insinuação de que existiria a intenção prévia de obter Fundos Comunitários de forma menos transparente, tal como não pode deixar de reafirmar, uma vez mais, que todas as verbas concedidas à L’Atitudes foram integralmente usadas nos fins a que se destinavam”.
Por fim é destacado que “face ao exposto e permitindo-nos igualmente concluir, só podemos apurar que “o pecado” cometido neste caso mais não é do que a capacidade de captar 200 mil euros de fundos comunitários e aplicá-los na exemplar recuperação de um edifício público, propriedade do Município e que, de outra forma, estaria em ruína”.

10/04/2019
 

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