A Escuderia Castelo Branco (ECB) organiza, no próximo domingo, no Fundão, a 1ª Perícia Cereja do Fundão, que é a prova de estreia do novo Campeonato Nacional de Perícias, que contará com 17 etapas.
Para os organizadores “o Fundão vai estar assim a fazer história, uma vez que a primeira prova deste novo campeonato é realizada na cidade do Fundão” e destacam que “este é o primeiro ano em que há um Campeonato Nacional pontuável, o que faz também com que pela primeira vez haja um Campeão Nacional para modalidade”. Tudo isto, com “uma aposta do Município do Fundão, cujo slogan remete para as descobertas que ainda se encontram por realizar neste concelho ao longo dos 365 dias do ano, que desde a primeira hora acarinhou esta iniciativa e que desta forma traz ao nome do evento um símbolo maior do Concelho, a Cereja do Fundão”.
Estes factos foram centrais na intervenção do vice-presidente da Câmara do Fundão, Miguel Gavinhos, na apresentação da prova, aproveitando para recordar que “o Fundão já teve uma história longa com a Escuderia, sobretudo mais ligada aos clássicos, pelo que, agora, reativamos uma relação antiga”.
Miguel Gavinhos referiu, por outro lado, que “o Fundão também tem uma história ligada a pilotos”, dando o exemplo de António Correia (Tomi) e do seu filho, que também se chama António Correia, aos quais juntou Paulo Longo, Pedro Gaspar, Fernando Teotónio e Gonçalo Janeira.
Bruno Vilela, que será o diretor de prova, chamou a atenção para o facto da perícia automóvel ser “uma modalidade espetacular” e sublinhou que “esta é a primeira prova, na primeira vez que há um Campeonato Nacional”
Explicou depois que a prova terá como palco a Avenida Dr. Alfredo Mendes Gil, no centro da cidade, e avançou que a segurança é sempre importante para a Escuderia, em qualquer prova, aproveitando para apelar ao público para que a acompanhe sem correr riscos.
Bruno Vilela avançou que a prova tem início às 11 horas, com as verificações, e entre as 14h30 e as 19h30, realizam-se as tentativas, sendo que cada piloto tem que fazer, no mínimo, quatro.
A entrega de prémios está marcada para as 20 horas, sendo que para além dos prémios monetários, o primeiro classificado receberá “um troféu, que todos vão querer ter em casa, pois trata-se de uma cereja em louça”.
O diretor de prova avançou ainda que “como esta é a primeira prova de um novo campeonato, não temos uma referência quanto ao número de inscritos”, mas sempre foi adiantando que “nos troféus a média era de 25 pilotos, pelo que a nossa expectativa é de 30 e tudo o que for acima disso melhor”.
Já o presidente da Escuderia, António Sequeira, começou por afirmar que “na Escuderia trabalhamos em prol de uma região, pois o nosso objetivo é mostrar as potencialidades da nossa região através do desporto automóvel” e acrescentou que “a Escuderia faz história, no Fundão, com a primeira prova de um novo Campeonato Nacional”.
António Sequeira, no ano em que a coletividade Albicastrense comemora 55 anos, recordou também que “as primeiras provas que a Escuderia fez foram provas de perícia”, o que de resto é realçado pela organização, ao avançar que “as provas de perícia são uma das modalidades mais antigas existentes no automobilismo e que, até à data, não dispunham de um campeonato para a modalidade”.
Refira-se ainda que as provas de perícia contam com três tipos de veículos, que são os protótipos, transformados e promoção/originais, podendo encontrar-se máquinas com 350 quilos de peso e com uma potência que pode atingir os 250 cavalos, o que proporciona acelerações fulgurantes nas manobras de contorno dos obstáculos.
António Tavares

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