17 de abril de 2019

SOCIEDADE DOS AMIGOS DO MUSEU FRANCISCO TAVARES PROENÇA JÚNIOR
Tavares Proença recordado em palestra

A Sociedade dos Amigos do Museu Francisco Tavares Proença Júnior (SAMFTPJ), de Castelo Branco, organizou, dia 28 de março, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em Castelo Branco, uma palestra dirigida pela geógrafa e investigadora Adelaide Salvado, subordinado ao tema Ecos da Morte de Francisco Tavares Proença Júnior na Imprensa Albicastrense.
O tema da palestra referiu-se a uma exposição organizada pelo Museu Francisco Tavares Proença Júnior, em 2016, organizada por Adelaide Salvado e Filomena Nisa, referente ao centésimo aniversário da morte de Francisco Tavares Proença Júnior. Em 2019 Adelaide Salvado elaborou uma brochura sobre a exposição de 2016.
Tavares Proença Júnior era monárquico tal como os seus ancestrais, e foi amigo de Dom Luís, príncipe herdeiro, que foi assassinado em 1908. Dom Luís esteve hospedado em casa da família Tavares Proença.
Em 1910 Francisco Tavares Proença Júnior, exila-se de Portugal devido aos seus ideais monárquicos, apoia Henrique Paiva Couceiro que organiza Incursões Monárquicas na região da Galiza, Espanha.
Tavares Proença Júnior tinha uma doença que há muito o acompanhava, a tuberculose, apesar de algumas vezes a situação se estabilizar, o que lhe permitia fazer os seus trabalhos de arqueologia, além de outros de caráter científico.
Em setembro de 1916 Tavares Proença Júnior encontrava-se muito mal e sua mãe Dona Judite, muito preocupada com a situação e com vontade de estar com seu filho, resolve ir a La Rosiaz, na Confederação Helvética, acompanhada da sua criada e do médico amigo da família, Domingos Megre. Atravessam a Europa em pleno período de guerra, pois decorria a I Guerra Mundial, que só iria terminar em 1918. Ao chegarem à Confederação Helvética encontraram Francisco Tavares Proença Júnior morto.
O corpo de Tavares Proença Júnior é transportado de comboio até Castelo Branco. Chega à cidade beirã de noite, onde se cumpre as cerimónias religiosas e fúnebres. O regime da I República proibia a realização de tais cerimónias durante a noite, situação que originou desavenças entre monárquicos e republicanos.
A Imprensa Beirã da época destacou a morte de uma grande personalidade beirã, nacional e mundial, nomeadamente o jornal monárquico O Beirão e o jornal de Vila Velha de Ródão, A Aurora, enquanto o jornal republicano Notícias da Beira, apenas colocou uma nota referente à situação.
Rui Mateus em representação da Real Associação da Beira Interior, elogiou o trabalho feito em prole da personagem Tavares Proença Júnior, que a SAM FTPJ tem feito ao elaborar várias obras, além de vários eventos.
Rui Mateus referiu-se também a seis palestras organizadas pelo Movimento Monárquico de Castelo Branco e depois pela Real Associação da Beira Interior, que falaram de personagens do Século XIX ligadas aos Tavares Proença, nomeadamente o Conde de Penha Garcia, João Franco, Aurélio Pinto de Castello-Branco, os Franco Pinto de Castello-Branco os Vaz Preto e os Tavares de Almeida Proença, palestras que tiveram como oradores Pedro Rego da Silva e Nuno Pousinho.

17/04/2019
 

Outros Artigos

Em Agenda

 
29/05 a 12/10
Castanheira Retrospetiva Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco
02/08 a 26/10
Barro e AlmaMuseu Francisco Tavares Proença Júnior, Castelo Branco
10/09 a 30/09
Cores em movimentoBiblioteca Municipal de Proença-a-Nova

Gala Troféus Gazeta Atletismo 2024

Castelo Branco nos Açores

Video