A organização do encontro
Finalistas de 1968/1969 reencontram-se
Fizeram o antigo sétimo ano, em Castelo Branco no Liceu Nuno Álvares, no ano de 1968/1969. Quase todos seguiram para a universidade e durante 50 anos muitos nunca mais se encontraram. Até ao passado sábado, 1 de junho, quando aconteceu o reencontro de mais de 30 desses jovens que vivenciaram a sua adolescência numa cidade que pouco tem a ver com a que é hoje.
É uma geração especial como foram especiais os anos de 68 e 69 que viriam a marcar para sempre a história política, social e cultural. Foi a queda de Salazar e a primavera Marcelista, foi o maio de 68 e a crise académica de 69, a chegada do Homem à lua, os grandes e míticos festivais de Monterey e Woodstock que marcariam a música dos anos 70, também ela arma política de contestação à guerra do Vietname e por cá foi a emersão de novos cantores, baladeiros e contestatários, que no programa Zip Zip e noutros espaços universitários alimentaram em todos estes jovens, sonhos de um mundo melhor e sem guerra colonial.
E se no Mundo e lá fora as coisas fervilhavam, por cá o tempo corria mole, sem sobressaltos numa cidadezinha de província que mais seria uma aldeia grande, onde todos se conheciam e facilmente se construiam amizades. Neste contexto, como seria possível esta geração de finalistas não ser também ela especial? Ah! E para que conste, ficou desde logo marcado novo reencontro para daqui a um ano. Se não for antes.