ANTÓNIO COSTA REALÇA
Ferrovia é aposta prioritária
O secretário geral do Partido Socialista (PS), António Costa, afirmou, no passado sábado, 14 de setembro, em Castelo Branco, onde participou num almoço no âmbito das Legislativas de 6 de outubro, que “dissemos que o Interior tinha que deixar de ser visto como um problema para o País e tinha que passar a ser visto como uma oportunidade”. Para isso, continuou António Costa, há, “em primeiro lugar, que valorizar os recursos próprios destas regiões e que reforçar a ligação com Espanha, para que o Interior deixe de ser as traseiras do Litoral”. Tudo, para que, sublinhou o Interior “passe a ser a nossa porta avançada para crescermos no conjunto do mercado ibérico, para os 60 milhões de pessoas que vivem na Península Ibérica”.
Com este foco realça que “quando escolhemos onde devíamos dar prioridade ao investimento, uma das prioridades que definimos, na ferrovia, foi a ligação a Espanha, através da Linha da Beira Baixa e da Linha da Beira Alta”.
Por outro lado, já com a atenção centrada no Plano Nacional de Infraestruturas, destacou que, nessa vertente, “inscrevemos uma obra fundamental para ligar a A23 a Espanha, que é o IC31”, que assegurou “vai ser uma realidade, porque é tão importante ligar o Interior ao Litoral, como é ainda mais importante ligar o Interior a Espanha”.
Para António Costa, no entanto, “não basta ter serviços” e sustentou que “é o emprego que permite fixar quem cá vive e atrair quem pode vir para cá viver”. Por isso “entendemos que o que era necessário, era concentrar o esforço do benefício fiscal nas empresas que se instalem no Interior, para aqui criarem postos de trabalho, fixarem população e atraiam novos residentes”.
Já na área da inovação, defendeu que “há que continuar a desenvolver as universidades e politécnicos do Interior e, por isso, aumentamos o número de vagas”.
António Costa apoiando-se no lema do PS às Legislativas, Fazer ainda mais e melhor, afirma que sente “muito orgulho de termos cumprido tudo com o que nos comprometemos com os Portugueses”, para mais à frente garantir que “nos próximos quatro anos será possível fazer ainda mais e melhor”.
Para que tal aconteça, é preciso vencer as eleições, com António Costa a abordar a questão das sondagens, ao avançar que “as eleições não se ganham nas sondagens. Ganham-se nas urnas. As eleições não se ganham por antecipação. Ganham-se no dia 6 de outubro”.
E, daí, defender que “temos que nos manter mobilizados e mobilizar os nossos amigos, os nossos colegas e os nossos familiares, porque aquilo que temos que garantir não são vitórias nas sondagens. São vitórias nas eleições”.
Na receção ao secretário geral, a presidente da Federação Distrital e cabeça de lista pelo Circulo Eleitoral de Castelo Branco, Hortense Martins, apelou “ao apoio para continuarmos a fazer mais e melhor por Portugal e pelo Distrito de Castelo Branco” e recordou que “o governo de António Costa voltou a pôr o Interior na agenda do País”.
Hortense Martins realçou que “António Costa pode confiar em nós”, pois “ao longo destes quatro anos batalhamos pelo PS e pelo Interior”.
Acrescentou que “temos uma excelente lista de candidatos, paritária, com gente jovem” e reiterou que “temos uma excelente lista comprometida com o desenvolvimento do Distrito”, para concluir que “Castelo Branco está consigo”.
António Tavares