SEXTA-FEIRA E SÁBADO
Biblioteca acolhe Jornadas de Estudo Medicina na Beira Interior
A Biblioteca Municipal de Castelo Branco acolhe, sexta-feira e sábado, 8 e 9 de novembro, as XXXI Jornadas de Estudo Medicina na Beira Interior – da Pré-História ao Século XXI.
O programa começa na próxima sexta-feira, 8 de novembro, às 18h30, com a sessão de abertura, seguindo-se a conferência inaugural Um médico comprometido: Fernando Namora, literatura e sociedade, por Rui Jacinto.
Os trabalhos continuam com a apresentação 33º número dos Cadernos de Cultura Medicina na Beira Interior – da Pré-História ao Século XXI.
Nesse dia o programa inclui ainda a abertura das mostras expositivas Ecos de Fernando Namora em Castelo Branco; Desenhos infatigáveis, Leituras imagéticas de Manuel Ribeiro de Pavia, dos Retalhos da vida de um Médico e A árvore, tapeçaria reproduzindo um quadro de Fernando Namora, de Maria José Leal.
Sábado, 9 de novembro, os trabalhos começam às 9h30, com a Mesa I – Amato Lusitano, com os temas Castilla y Portugal, Fuchs, Amado, Laguna e Matthiolo, por Alfredo Rasteiro, e A Peste e Quarentena na Dubrovnik de Amatus Lusitanus, por Romero Bandeira, Rui Ponce-Leão, Sara Gandra, Isa João Silva, Ana Teixeira, Sandra Pereira-Pinto e Ana Mafalda Reis.
Às 10 horas começa a Mesa II – Fernando Namora, com os temas Nome não dá, recebe: grito e palavra habitada em Namora, por Manuel Silvério Marques; Os retalhos de Fernando Namora, por Albano Mendes de Matos; O humanismo de Fernando Namora, por António Lourenço Marques; Fernando Namora na Imprensa Albicastrense na década de 40, por Maria Adelaide Salvado; e O amor de Fernando Namora por Monsanto, por Joaquim Manuel da Fonseca.
A Mesa III – Outras contribuições para a História da Medicina começa às 11h30, com os temas Alimentação e saúde para o corpo e a alma. A dieta alimentar na Regra Medieval (1229) da Ordem do Templo, por Maria da Graça Vicente; Academicas orações Phisico-Anatomico-Medico-Cirugicas: De Cirurgia, por Maria Cristina P. Moisão; e Francisco Tavares Proença Júnior, fundador do Museu de Castelo Branco, e a História da Medicina, por Pedro Miguel Salvado.
A manhã termina com a apresentação do livro A arte das Mãos: Cirurgia e Cirurgiões em Portugal, durante os séculos XII a XV, de Maria Cristina Piloto Moisão, por Luís Aparício Fernandes.
Os trabalhos são retomados às 15 horas, com o tema Francisco Balmis. O humanista que se empenhou na erradicação mundial da varíola. No bicentenário da sua morte, por J. A. David de Morais, seguindo-se Considerações sobre a licantropia na Arquipatologia, por José Morgado Pereira; Etnomedicinas pastoris. Algumas recolhas no Concelho de Idanha-a-Nova, por Eddy Chambino; A ciência iluminista acessível pela obra de Manuel Joaquim Henriques de Paiva (1752-1829), por João Rui Pita e Ana Leonor Pereira; Priapo e falos na Cova da Beira, por Filomena Barata, Pedro Miguel Salvado e André Oliveirinha; Os médicos de partido duraram quatro séculos e foram uma solução para a Saúde Pública até 1980, por Aires Diniz; Os últimos expostos – Dia dos Fiéis Defuntos no Dia de Todos os Santos em meados do Século XIX – Observações de um viajante Inglês em Portugal, por Júlio Vaz de Carvalho; O epitáfio de um médico Albicastrense no Museu Municipal de Penamacor, por Joaquim Batista e André Oliveirinha; e Cérebro, natureza e saúde, por Maria de Lurdes Cardoso.
Às 17h15 é apresentado o livro Abade de Faria, O Luso-Goês criador do Hipnotismo Científico, precursor da Psicanálise, de J. A. David de Morais, por Maria Adelaide Salvado.
A partir das 17h45 é proferida a conferência de encerramento O poeta Diogo Pires e o médico Amato Lusitano amigos inseparáveis na diáspora europeia, por António Salvado.
Às 19 horas é inaugurada na Casa do Arco do Bispo, a exposição Monsanto e Namora - horizontes de duma amizade sem tempo, de Raúl Mendonça.
O programa termina depois das 20h30H, com o jantar de encerramento, onde é apresentada a antologia O sangue dos rios – poetas homenageiam Fernando Namora, organizada por Pedro Salvado, Carlos d’ Abreu e Lourenço Marques, que lerá poemas, sendo a coordenação Maria de Lurdes Gouveia Barata.