Edição nº 1629 - 11 de março de 2020

INSTALADO NO CENTRO DE EMPRESAS INOVADORAS (CEI)
Axians inaugura novo centro de engenharia

O novo centro da engenharia da Axians, que está instalado, no Centro de Empresas Inovadoras (CEI) de Castelo Branco, foi inaugurado na passada sexta-feira, 6 de março, e vai prestar serviços diferenciados em tecnologia nas áreas de cybersecurity, cloud e managed services, data analytics e augmented reality.
A inauguração do novo centro contou com a presença dos ministros de Estado, da Economia e da Transição Digital e da Coesão Territorial, Pedro Siza Vieira e Ana Abrunhosa, respetivamente, bem como dos secretários de Estado para a Transição Digital e da Valorização do Interior, André de Aragão Azevedo e Isabel Ferreira, respetivamente, uma vez que a cerimónia decorreu no âmbito da Semana Digital do Ministério da Economia e da Transição Digital.
Na inauguração, o presidente da Câmara de Castelo Branco, Luís Correia, afirmou que “este é um dia muito positivo para Castelo Branco” e realçou que “esta aposta por parte da Axians em escolher o CEI, em Castelo Branco, para desenvolver os seus negócios, vem cimentar a certeza que já temos de que a estratégia defendida por este executivo é a acertada e que estamos no rumo certo”.
Luís Correia avançou que de acordo com essa estratégia “não apostamos não só numa área, em determinados setores, mas em todas as áreas, para alcançarmos uma consolidação do desenvolvimento do Concelho”, para defender, mais à frente que “Castelo Branco assume-se, em definitivo, como uma cidade tecnológica com uma qualidade de vida ímpar e onde vale a pena investir”.
Por seu lado, Pedro Afonso, CEO da Vinci Energies, que é a detentora da marca Axians, afirmou que “hoje é um dia de celebração”, porque “estamos a inaugurar um novo centro de engenharia que, para além de sinalizar o crescimento da Axians em Portugal, é também um pólo de desenvolvimento das profissões do futuro, que constroem o mundo digital. Uma decisão que nos permite investir em talento português qualificado e que ajuda a Região a manter os filhos da terra e a atrair outros tantos”.
Pedro Afonso frisou que, atualmente, o centro de engenharia emprega emprega 34 profissionais, para avançar que o objetivo é que em 2022 se atinjam os 80”.
Noutra vertente Pedro Afonso destacou que “vamos servir clientes finais diretos” e em termos de impacto económico na Região, “através da criação de emprego, nos próximos três anos ascende a 4,5 milhões de euros”.
Pedro Afonso, que tem raízes familiares nas Sarzedas, aproveitando a presença de dois ministros, aproveitou para apresentar uma sugestão , que vai no sentido de “criar uma espécie de certificado de produtos digitais que são prestados a partir do Interior”, referindo que “quando me compram estão a ajudar a desenvolver o Interior”.
Já Ana Abrunhosa começou por destacar que há que ter “a ideia que todos somos Interior”, resultado da ligação que temos a ele, bem como considerou que “há uma perceção muito errada do que é o Interior”, concluindo que “Castelo Branco não é Interior. É o centro da península Ibérica”.
Nesta ótica afirmou que “Castelo Branco já fez um caminho, um trabalho extraordinário de investimento público da Câmara” e acrescentou que “o ecossistema de inovação que aqui temos, permite que tenhamos aqui empresas em setores de ponta”.
Pedro Siza Vieira, depois de falar, nos desafios do País, considerando que a “transição digital é um desafio estratégico”, fez questão de deixar bem claro que “é possível ser engenheiro e trabalhar em Castelo Branco”, defendendo que “as tecnologias digitais permitem isso. Em qualquer local ser um cidadão do Mundo a trabalhar para o Mundo”.

António Tavares

11/03/2020
 

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