António Tavares
Editorial
O novo coronavírus, o COVID-19, é, definitivamente, o tema do momento.
O problema de saúde, que teve origem na cidade de Wuhan, na China, no final do ano passado, alcançou, em relativamente pouco tempo, escala mundial, transformando-se no protagonista de noticiários, o que levou a que também fosse catapultado para as conversas do dia a dia. Assim, com mais ou menos conhecimentos e informação, as pessoas vão falando do COVID-19, com as reações a variarem muito, desde a quase despreocupação total, até àquelas que não escondem algum medo.
O vírus, que surgiu no outro lado do Mundo, já deu a volta ao Planeta e, claro está, que Portugal não ficou de fora. Até ao momento os infetados já ultrapassam os 40, embora seja de esperar que esse número aumente. De qualquer modo, não é, pelo menos para já, nem de perto, nem de longe, uma ameaça enorme, como acontece noutros países, a começar, obviamente, pela China, mas incluindo outros bem mais próximos, como é o caso da Itália, onde a situação é realmente preocupante.
Seja como for, em Portugal, onde a esmagadora maioria de infetados está no Norte, já há estabelecimentos de ensino fechados e a interdição de visitas a estabelecimentos prisionais e a lares de idosos, com a finalidade de evitar a propagação do vírus.
O que importa reter é que é necessário não criar alarmismo e apostar na prevenção, que passa por medidas tão simples como a lavagem frequente das mãos, bem como evitar os contactos sociais próximos. Os carinhos e os afetos ficam para mais tarde, até porque vem aí a primavera, que também se pode revelar um forte aliado no combate ao COVID-19.