Aeródromo de Proença-a-Nova testa Plano de Emergência com simulacro
O Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova, com a finalidade de testar o seu Plano de Emergência e a exequibilidade dos procedimentos aí definidos, realizou, dia 3 de março, um exercício à escala total, simulando-se um acidente com uma aeronave que se preparava para descolar, com um tripulante e um passageiro a bordo.
No cenário criado, o piloto perde o controlo da aeronave após o rebentamento de um pneu e o passageiro é projetado contra a estrutura, apresentando vários traumatismos. Após o alerta, desencadeia-se a operação de socorro, com os Bombeiros a serem os primeiros a chegar ao local.
No briefing do exercício era adiantado que “no Plano estão contempladas as ações a serem desenvolvidas para fazer face a diversas situações tipificadas de emergência, onde os procedimentos de coordenação e comunicação estão evidenciados e as responsabilidades e obrigações de cada entidade envolvida estão devidamente identificadas de forma a assegurar uma resposta rápida e coordenada de todos os intervenientes internos e externos”.
Com o simulacro, é possível testar o estado de prontidão dos meios de salvamento e socorro, verificar o tempo de resposta da infraestrutura, treinar e testar os procedimentos e conhecimentos adquiridos pelas equipas de salvamento e socorro e otimizar o tempo de resposta das entidades envolvidas, no caso a Brigada de Apoio ao Aeródromo, o Corpo de Bombeiros Voluntários de Proença-a-Nova, o Serviço Municipal de Proteção Civil de Proença-a-Nova, o Comando Distrital de Operações de Socorro da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil de Castelo Branco (CDOS/ANEPC), o diretor do Aeródromo e a Guarda Nacional Republicana (GNR).
O exercício foi realizado com o apoio da empresa Sky Fun Center – Escola de Paraquedismo, um dos utilizadores regulares do Aeródromo.
O Aeródromo Municipal de Proença-a-Nova é de Classe 1, com Categoria I de Salvamento e Luta Contra Incêndios.
Em 2019 o Aeródromo recebeu 1.186 movimentos aéreos, a maior parte dos quais proveniente da atividade de paraquedismo, 778 do total. Seguiram-se os movimentos dos aviões e helicópteros afetos ao combate aos incêndios, 368, e de privados que utilizam a infraestrutura para fazer escala nos seus voos, 40. A novidade foi o surgimento de uma nova modalidade desportiva, o paramotor, responsável por cerca de 40 horas de voo.