Edição nº 1633 - 8 de abril de 2020

UNIÃO DOS SINDICATOS ACUSA
“Centenas de trabalhadores foram lançados no desemprego”

A União dos Sindicatos de Castelo Branco (USCB/CGTP-IN) afirma, em comunicado, que acompanha “com natural preocupação a evolução da pandemia gerada pelo COVID-19, pois com ela temos uma pandemia social que está a trazer incerteza, dor e sofrimento à casa de muitos trabalhadores”.
Isto, para defender que “o Estado de Emergência não eliminou nem suspendeu os direitos contratuais e também não suspendeu a liberdade e a democracia” avançando que assume esta posição, porque “há quem queira fazer crer que estamos todos no mesmo barco e que temos de estar todos juntos, mas, alguns dos que dizem e proclamam isso, na hora da verdade deixam os trabalhadores para trás e os seus direitos são duramente atacados e objeto de chantagem”.
A União dos Sindicatos denuncia “a falta de medidas do Governo dirigidas para o apoio aos trabalhadores, para a proibição dos despedimentos, para a proibição da imposição de férias antecipadas e dos bancos de horas ilegais, e, muito importante, para manter o rendimento dos trabalhadores e das suas famílias. E a falta destas medidas está a facilitar a vida a alguns patrões sem escrúpulos e oportunistas que, mesmo tendo lucros, espezinham quem trabalha e se aproveitam dos dinheiros do Estado”.
Com base nisto realça que “no Distrito de Castelo Branco já temos centenas de trabalhadores que foram lançados no desemprego”, exemplificando com “os 144 trabalhadores temporários na APTIV, ex-Delphi, em Castelo Branco; cerca de 50 trabalhadoras nas Confeções Trindade, do Tortosendo; e muitas centenas de trabalhadores dos setores do comércio, da restauração e turismo, de algumas empresas privadas que exploram as cantinas escolares, entre outras”.
A União dos Sindicatos realça ainda que “o recurso ao lay-off está em crescendo, abrangendo mais de 20 empresas e perto de três mil trabalhadores e prevê-se que nos próximos dias esses números cresçam exponencialmente. Ora, como se sabe, por vontade e opção injusta do Governo, o lay-off não cobre a totalidade da remuneração dos trabalhadores. Assim, a direção da USCB/CGTP-IN considera que nada impede as empresas de suportar a diferença entre o que paga a Segurança Social e a remuneração líquida de cada trabalhador, tanto mais que durante o LaY-Off fica isenta de pagamento à Segurança Social e, finalizado este, a empresa ainda vai receber um salário mínimo por trabalhador. Há empresas que vão ganhar dinheiro com o Lay-Off”.

08/04/2020
 

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