Edição nº 1653 - 26 de agosto de 2020

ANTÓNIO SALVADO E CUSTÓDIO CASTELO
A alma da poesia e da música mostra riqueza do que é nosso

Dezembro vai ficar marcado pela apresentação de um trabalho discográfico que reúne a poesia de António Salvado e a música de Custódio Castelo, que adianta que se trata de um trabalho “completamente inovador”.
Custódio Castelo recorda que “abordei António Salvado para musicar a poesia dele, mas poesia já existente”. No entanto, “ao perceber que queria fazer um trabalho só exclusivo dele, é que me propôs este trabalho, que tinha no baú”, avançando que se trata de 12 poemas.
Perante isto revela que “foi um desafio de uma responsabilidade acrescida, porque estamos a falar de um dos homens ligados à literatura Albicastrense, que mais estimo e que mais me diz artisticamente”.
Foi deste modo que, continua, surgiu “o desafio, a mim próprio, de conceber uma obra de 12 andamentos, cada um correspondente a um poema”.
Realça que “é uma obra completa” e sublinha que “uma coisa é ouvir 12 músicas e outra coisa é ouvir uma música com 12 andamentos”. Daí que, como, para já, a finalidade é levantar apenas uma ponta do véu, a pergunta que fica no ar é: O que não entendi é se entendi que eram 12 músicas, ou se era uma música com 12 andamentos. Uma pergunta à qual a Gazeta do Interior dará a respostas mais tarde, uma vez que vai acompanhar e dar a conhecer aos leitores o desenvolvimento do projeto.
O que já se pode revelar é que o projeto teve início há quase um ano, pelo que, atualmente, já se realizou quase um ano de trabalho deste projeto que Custódio Castelo frisa que “parte de uma obra inédita de António Salvado” e reitera que “uma coisa é pegar em algo de António Salvado. Outra é uma obra inédita”, pelo que não esconde que “é um grande orgulho para mim musicar esta obra”.
Sempre com o foco de não revelar grandes pormenores, Custódio Castelo destaca que “tive o cuidado de envolver músicos da nossa região, porque tenho sempre em mente defender o que é nosso”. E o foco esteve também “em envolver um instrumento que tenho o prazer de ter apadrinhado, a viola beiroa, que é um instrumento nosso e, pela primeira vez, vai integrar uma orquestra clássica”, concluindo que esta “é uma forma de valorizar o que é nosso”.
Um ponto importante, porque para Custódio Castelo “o que temos cá dentro é tão rico. É tão bom o que temos cá dentro, que não precisamos de ir para fora”.
Custódio Castelo adianta ainda que a nova obra que será lançada em dezembro compreende uma parceria com a Fábrica da Criatividade, através da qual surgirá outra faceta inovadora deste projeto, que a Gazeta revelará mais tarde, bem como com a Câmara de Castelo Branco, com o Departamento de Cultura.
A finalizar, Custódio Castelo faz ainda questão de mostrar a sua “gratidão” para com António Salvado e remata que “vamos editar este trabalho que também será um dos mais importantes da minha vida”.
António Tavares

26/08/2020
 

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