António Tavares
Editorial
O novo coronavírus continua a ser o tema da atualidade. Aliás, desde março que assim é em Portugal, embora o tema tenha sido um pouco esquecido no período de férias e de verão.
E poderá ter sido essa despreocupação, juntamente com o desconfinamento, uma das causas que conduziu ao momento que se vive a nível mundial, com o COVID-19, infelizmente, a revelar a sua força, bem como que está atento ao menor descuido, que é como quem diz, ao aliviar da defesa que deve ser mantida por cada um de nós, enquanto elo fundamental no combate a esta pandemia, pois cada um é importante como agente de saúde pública.
Dito isto, o que a realidade nos mostra é que a segunda vaga chegou em força, antes do previsto, antes do frio e das doenças, muito delas respiratórias, habituais nesta época do ano.
Os números, a nível mundial, não param de subir, batendo recorde atrás de recorde. Um facto que é também uma realidade Portugal. E que é igualmente uma constatação no que respeita ao Distrito de Castelo Branco. Também aqui, e mais particularmente na área de abrangência da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco (ULSCB), os novos casos não param de aumentar e de bater recordes que todos dispensamos.
O que não dispensamos é a prevenção. Sempre o foi, e cada vez mais o é, obrigatório manter uma posição defensiva, a começar pela manutenção do distanciamento físico e das regras de etiqueta respiratória.
O novo coronavírus não é esperto, nós, cada um de nós, é que não pode ser menos cauteloso e abrir caminho para que ele ganhe terreno. Por isso, protejam-se e protejam os outros.