Prémios Vale Pastor entregam 355 mil euros
Os prémios Vale Pastor, no valor total de 355 mil euros, foram entregues dia 20 de janeiro, Dia mundial do Queijo, a 129 empreendedores produtores de leite das Regiões DOP Serra da Estrela, Beira Baixa e Rabaçal. Recorde-se que os prémios surgem no âmbito do Programa de Valorização da Fileira do Queijo da Região Centro, financiado pelo Programa Operacional Regional CENTRO 2020.
O Vale Pastor é um incentivo no valor de cinco mil euros atribuído a 14 alunos que concluíram com sucesso a Escola de Pastores e que se encontram instalados ou que se pretendem instalar na atividade da agropastorícia. Por sua vez, o Vale Pastor+ é um incentivo no valor de 2.500 euros atribuído a 115 produtores de leite fornecedores de queijarias que fabricam queijo com DOP e que apresentaram a concurso o leite de melhor qualidade.
A atribuição destes prémios, tem como objetivo fomentar, capacitar e desenvolver a atividade agropastorícia, como parte integrante do processo de melhoria da qualidade na produção de leite destinado ao fabrico de queijo com denominação de origem protegida (DOP).
Os Vales foram atribuídos pela InovCluster e pelas comunidades intermunicipais da Beira Baixa, das Beiras e Serra da Estrela, da Região de Coimbra e de Viseu Dão Lafões, parceiras do projeto.
A presidente da InovCluster, Cláudia Domingues, realça que “esta ação vem dar um impulso positivo à fileira do queijo. Reflete-se numa ajuda para incrementar e valorizar a produção de leite de qualidade na Região Centro, contribuindo para a continuidade de um produto endógeno de excelência, o queijo com DOP”.
Já a presidente da Comissão de Coordenação e desenvolvimento regional do Centro (CCDRC), Isabel Damasceno, afirma que “tratando-se de um projeto que concretiza uma estratégia concertada à escala regional para fortalecer e valorizar a cadeia de valor dos queijos DOP, insere-se num plano mais vasto de valorização de recursos endógenos e de dinamização dos territórios de interior e de baixa densidade da Região Centro”.
Por seu lado, para a ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, “esta iniciativa é um bom exemplo de coesão territorial e traduz uma aposta clara na valorização das atividades tradicionais deste território, através da inovação, do conhecimento e do trabalho em rede, que traz frutos para os que se dedicam a este saber fazer e para os consumidores deste produto de origem protegida”.