PSD reage a absolvição de Luís Correia
A Comissão Política de Secção do Partido Social Democrata (PSD) de Castelo Branco reagiu à absolvição de Luís Correia e afirma, em comunicado, que “vê-se chamado a um pronúncio público, atendendo ao seu dever de contribuir para uma cidadania mais esclarecida e livre contra tentativas de manipular e confundir a opinião pública a que o Partido Socialista (PS), o ex-autarca Luís Correia e alguma Comunicação Social nos tem, infelizmente, habituado”.
Por isso realça que “importa ter presente que a decisão agora conhecida não anula as decisões tomadas anteriormente. Por ser assim, o doutor Luís Correia não poderá retomar o mandato, que perdeu, por decisão irreversível dos Tribunais Administrativos e do Tribunal Constitucional” e acrescenta que “a decisão que ditou a perda do mandato do autarca Luís Correia resulta de um processo administrativo, ao passo que a decisão tomada no passado dia 4 de fevereiro, diz respeito a um processo do domínio do direito penal. Quer isto dizer que, se por um lado o político Luís Correia, na qualidade de presidente da Câmara de Castelo Branco, foi condenado por comprovadas ilegalidades cometidas, por outro, o cidadão foi ilibado”.
Perante isto os social democratas concluem Concluímos que “a atuação do ex-presidente Luís Correia prejudicou o nosso município e fica marcada por comprovadas ilegalidades. Já o cidadão Luís Correia, que desempenhava a função, não assume qualquer responsabilidade criminal por essa conduta. Ou seja, Castelo Branco ficou pior, mas o cidadão Luís Correia fugiu à responsabilidade da sua atuação”, bem como que “retira-se, de todo este processo, uma lição que fica para o futuro político de Castelo Branco: não é possível servir bem o interesse público e privado, em simultâneo”.
Os social democratas afirma ainda que “reforçamos o princípio que temos defendido, à política o que é da política, à justiça o que é da justiça, e reiteramos a total confiança nas instâncias judiciais”, para mais à frente sublinharem que o PSD Castelo Branco “exige assim transparência na vida pública, rigor das instituições e responsabilidade dos eleitos”, defendendo que “asseguradas estas premissas, com a força e determinação que caracteriza os Albicastrenses a conquista do progresso tornar-se-á mais fácil”.