Alfredo da Silva Correia
MUNICÍPIO DE CASTELO BRANCO - A JUSTIÇA FINALMENTE
Depois de tanto sofrimento por injustiças foi finalmente feita JUSTIÇA.
É bem conhecido o caso da INJUSTIÇA de que eu, a minha família e o meu concelho foram alvo, recentemente, a partir de um escrito anónimo, denegrindo a imagem pública de pessoas honestas, desmotivando-as de continuar a produzir, por sentirem que produzir hoje, no nosso país, ainda que honestamente, é equivalente a termos de nos sujeitar a correr sérios riscos de sermos atacados por invejosos, que se acobardam no anonimato, ao que o Estado irracionalmente dá a sua cobertura.
Acontece que depois de viver tal caso não pude deixar de concluir que a referida injustiça resultou de uma cultura instalada por esse país fora de os INCAPAZES, para ganharem o poder, criarem fake news sobre pessoas honestas, a fim de que estas se desinteressem do poder, dando-lhe espaço pois, de outra forma, dificilmente lá chegariam, o que não deixará de conduzir a que o povo, um dia, venha a pagar caro, na sua qualidade média de vida. O nosso futuro já hoje não se prevê nada fácil, também pela desmotivação de muitos em produzir, quando o próprio Estado incentiva o tratamento de notícias anónimas, gerando fortes INJUSTIÇAS.
De tal calúnia, de que também fui alvo, resultou um processo no Tribunal Administrativo, o qual decidiu a perda de mandato injusta de um Presidente de Câmara, por incompreensivelmente as atenuantes do caso não terem sido tidas em conta, um mero erro administrativo e um outro processo de prevaricação, com base no mesmo erro administrativo, que nunca teve qualquer aproveitamento pessoal. Erros quem os não comete?
Como também fui alvo deste último processo, pretendo agora aprofundar toda esta problemática, com o objetivo de que se aprenda com o mesmo, ao procurar equacionar a origem de tal denúncia anónima, fazer apreciações ao atual funcionamento negativo do próprio Estado e dos órgãos de Comunicação Social e tratar as reacções individuais dos fortemente injustiçados com tais processos, como foi o meu caso.
Não vou voltar a descrever o acto do qual resultaram sofrimentos a injustiçados, uma vez que o mesmo já é do domínio público e até já foi bem julgado, não tendo dúvidas de que a grande maioria da população rejeitou tal processo, esperando até que o Presidente demitido se volte a recandidatar, o que muito preocupa os ressabiados políticos que deram origem a tal processo.
Feito este enquadramento do que pretendo agora aprofundar, começo por afirmar que as injúrias referidas, publicadas por órgãos de Comunicação Social, sem escrúpulos, penalizaram-me fortemente, sobretudo quando correu na cidade que eu era corrupto, embora posteriormente até o próprio Tribunal Administrativo tenha concluído, que nunca houve corrupção em tal caso.
De facto, é bem do conhecimento público os inúmeros desempenhos de que fui responsável, ao ponto de até ter publicado a minha autobiografia, na qual descrevo tudo o que fiz na vida e com que princípios éticos e de honestidade os desempenhara. É óbvio que na mesma quem me acusava de corrupto, se estivesse bem-intencionado, poderia apurar a verdade de tal ato, como era possível os próprios serviços estatais poderem nela ter aprofundado possíveis dúvidas, para que não estivessem a contribuir para que, tão injustamente, se deteriore a imagem de pessoas de bem. O que correu na cidade sobre mim e a minha família foi uma grande penalização, por injusta.
Felizmente que concluíram tratar-se apenas de atos de mera prevaricação, a qual nunca se poderia legitimamente confirmar, pois jamais trabalhei de facto na Strualbi, como nunca tratei de nenhum seu negócio, pelo que, ao assinar pontualmente contratos com a Câmara Municipal, jamais poderia ter havido intencionalmente qualquer benefício ou prejuízo ilegítimo.
Efetivamente não compreendi que depois das declarações que inicialmente fiz no Ministério Público se não tivesse investigado se as mesmas eram ou não verdadeiras e se tivesse preferido insistir com um processo destrutivo de pessoas. Estas, sentindo-se injustiçadas acabam por se revoltar contra o funcionamento do próprio Estado, ao sentirem que o mesmo até gasta mal o dinheiro dos contribuintes, com processos que quantas vezes só contribuem para afetar o nosso PIB, pela desmotivação que cria. O que sinto com o que vivi com tal processo foi que, o Ministério Público, quando está a tratar de casos mediáticos, procura primordialmente conseguir vitimas, ainda que inocentes, do que a verdade, o que gera enormes revoltas.
Efetivamente, hoje por este país fora, alguns os órgãos de Comunicação Social e quantas vezes ressabiados da política, servindo-se do anonimato, fazem circular notícias distorcidas destruindo com uma facilidade enorme pessoas de bem, desmotivando quantas vezes os mais capazes a dar o seu contributo, para o tão almejado desenvolvimento socioeconómico do país. Por alguma razão nos encaminhamos, em termos económicos, para a cauda da Europa, o que muito nos deve preocupar a todos.
Por esta razão e para que não seja um caso só de sofrimentos injustos, também com o objetivo de que este caso sirva de exemplo e evite outros, vou aprofundá-lo em próximos artigos, nos termos atrás referidos.
A tantos amigos que me saudaram com a satisfação da Justiça feita, deixo os meus sinceros agradecimentos.