Edição nº 1701 - 28 de julho de 2021

NOVAS SALAS PARA O PROJETO BIOAROMAS
Lançamento da primeira pedra da ampliação do CCV da Floresta marca 14.º aniversário

O edifício do Centro Ciência Viva da Floresta vai ser ampliado em mais duas salas que serão totalmente reservadas para o projeto BioAromas Liis - Laboratório de Integração e Inovação Social. A colocação da primeira pedra da obra realizou-se no dia do 14º aniversário do equipamento, comemorado a 21 de julho, pelo presidente da Câmara de Proença-a-Nova, João Lobo.
A placa que assinala a ampliação foi descerrada por João Lobo, acompanhado pelo diretor do CCV da Floresta e vice-presidente da autarquia, João Manso; da diretora executiva, Edite Fernandes; do presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB), instituição parceira, António Fernandes; e dos professores do projeto BioAromas do Agrupamento de Escolas, Eduardo Miguel e Conceição Marçal.
João Lobo realçou na ocasião que “não estávamos hoje aqui se não tivéssemos o projeto BioAromas na Escola, em que os seus professores traduziram, relativamente à aprendizagem, uma forma diferente de dar apoio a crianças com necessidades educativas especiais”.
Replicando o modelo, o BioAromas Liis acompanha jovens e adultos com mais de 18 anos que não tinham uma resposta social de acompanhamento e inclusão. Desta forma, os atuais oito jovens e adultos abrangidos pelo projeto realizam um conjunto de atividades que permitem desenvolver as suas competências sociais, cognitivas e instrumentais para a vida diária. No CCV da Floresta dedicam-se ainda à produção de plantas aromáticas e medicinais, já com um jardim de aromáticas bem preenchido, e em dia de aniversário foi apresentada a marca É Capaz, que será incluída nos produtos do projeto a comercializar na loja do CCCV da Floresta e em eventos específicos. Quando estiver concluída a obra de ampliação do CCV da Floresta, num investimento de 130 mil euros, os jovens terão uma sala reservada para as atividades diárias e outra para a secagem e embalamento de plantas.
João Lobo referiu-se a este “movimento de inclusão através da Ciência”, como uma das muitas valências do CCV da Floresta ao longo de 14 anos, tendo registado quase 200 mil visitantes. O autarca salientou ainda o trabalho em rede, com parceiros como o Politécnico, a quem agradeceu o apoio dado até ao momento e “relativamente a projetos que se avizinham”. Também a equipa do CCV foi apontada como uma das chaves para o sucesso, uma vez que “o trabalho em equipa é, de facto, o que é diferenciador em relação ao sucesso que queremos alcançar e a equipa que temos dignifica este Centro. Deixo o meu reconhecimento pela forma diferenciada com que têm trabalhado”.
Também a diretora executiva do Centro, Edite Fernandes, reforçou o papel da equipa e, para além do projeto BioAromas, apresentou a ex-posição Em Redor do Mel, desenvolvida internamente, que aborda a importância das abelhas. “São sete os produtos permitidos pelas abelhas, o mais conhecido é o mel, mas até nem é aquele que é mais importante, por exemplo, a polinização é muito mais importante”. História da apicultura e da abelha; os sete produtos resultantes desta prática; a cresta, como é que se faz a extração do mel; as zonas de mel denominação de origem protegida (DOP) e como é que está a apicultura na atualidade, seja a nível mundial, em Portugal e no Pinhal Interior Sul, são os temas abordados na exposição de exterior, que é de acesso livre, e que futuramente ficará disponível para empréstimo para outros Centros da rede ou outros espaços.

28/07/2021
 

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