Edição nº 1704 - 25 de agosto de 2021

AUMENTO DE DOIS POR CENTO EM RELAÇÃO A 2021
Politécnico tem orçamento superior a 23 milhões de euros para 2022

O Instituto Politécnico de Castelo Branco (IPCB) submeteu o orçamento para 2022, no valor de 23.273.588 euros, mais 468.287 euros que em 2021, correspondendo a um aumento de dois por cento. O orçamento prevê um aumento do número de alunos face ao ano anterior, sendo salientado que o número de novos alunos tem aumentado todos os anos, tendo a instituição mais meio milhar de alunos face a 2018, pelo que é de prever um aumento da cobrança em propinas em 2022 superior a 80 mil euros, face a 2021.
A dotação do Orçamento do Estado (OE) atribuída ao Politécnico é de 17.894.077 euros e destina-se exclusivamente a fazer face aos encargos previstos com pessoal, cobrindo cerca de 86,5 por cento dessas despesas.
O Politécnico avança que “o aumento de dotação orçamental face a 2021 deve-se ao reforço de cerca de 283 mil euros no valor do plafond atribuído pelo Governo ao IPCB (reforço percentualmente semelhante a todas as instituições de Ensino Superior) e ao acréscimo de cerca de 231 mil euros do valor inscrito em projetos cofinanciados a decorrer durante o ano 2022. As despesas incluem as habituais rubricas com pessoal e aquisição de bens e serviços, estando ainda previsto o valor de 100 mil euros para requalificação de edifícios”.
O presidente do Politécnico, António Fernandes, refere que “é o orçamento que melhor responde às necessidades do IPCB e encontra-se alinhado com a política de consolidação orçamental que tem sido seguida no seu mandato”. Acrescenta ainda que “pela primeira vez em muitos anos, não houve necessidade de inscrever receita extraordinária no orçamento para 2022. A receita extraordinária tem correspondido no passado ao défice previsto para cada ano, tendo sido inscrita no orçamento de anos anteriores para possibilitar a submissão de um orçamento equilibrado. O valor da receita extraordinária chegou a cifrar-se em cerca de dois milhões de euros. Em 2021, e fruto do trabalho de consolidação orçamental conseguido em 2019 e 2020, foi inscrita uma receita extraordinária de apenas cerca de 300 mil euros justificada, fundamentalmente, por eventuais despesas relacionadas com a pandemia de COVID -19”.
Relativamente aos Serviços de Ação Social, está previsto um orçamento de 665 mil euros. A receita encontra-se dividida entre 350 mil euros, resultantes de transferência do Orçamento do Estado, integralmente aplicada em despesas com pessoal, e 315 mil euros, por via da venda de bens e serviços.
Quanto ao funcionamento das residências de estudantes, considerou-se para 2022 uma taxa de ocupação de 50 por cento durante os primeiros sete meses do ano face à previsível manutenção das re-gras de alojamento definidas pela Direção-Geral da Saúde (DGS).

25/08/2021
 

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