Edição nº 1706 - 8 de setembro de 2021

AUTÁRQUICAS
Castelo Branco Merece Mais quer derrotar “coligação negativa”

O movimento de cidadãos Castelo Branco Merece Mais apresentou, na passada sexta-feira, 3 de setembro, as listas de candidatos à Junta de Freguesia, à Câmara e Assembleia Municipal de Castelo Branco, nas eleições Autárquicas de 26 de setembro.
O encontro contou com a presença do presidente do Movimento o Partido da Terra (MPT), Pedro Pimenta, que em relação aos candidatos afirmou que “é um grupo jovem, motivado, com muita força para fazer luta à política suja que está a ser feita em Castelo Branco”.
As intervenções continuaram com o candidato à Assembleia Municipal de Castelo Branco, Ernesto Candeias Martins, que começou por realçar que “é para mim uma honra e um desafio na política municipal encabeçar e fazer parte da lista do MPT- CBMM à Assembleia Municipal” e garantiu que “é um desafio com dedicação, entrega e empenho em prole de uma nova política municipal que queremos implementar orientada em bem dos cidadãos deste Concelho”. Matéria em relação à qual reforçou que “queremos prestigiar uma nova maneira de política pública municipal com intervenções e ações construtivas em todos os órgãos, sempre próximos da realidade, das pessoas e famílias, empresários, profissionais e cidadãos em geral”.
Ernesto Candeias Martins falou de seguida de vários projetos que gostaria de ver implementados para o desenvolvimento sustentável do Concelho, de modo a combater o desenvolvimento e a desertificação; a recuperação/reabilitação habitacional no meio rural e na cidade, em especial na Zona Histórica do Castelo; o relançamento do Plano Estratégico Educativo Municipal (PEEM)”, entre outros, para afirmar que “tudo isto consta do nosso programa, apesar de alguns usurparem essas ideias, projetos ações, com a distinção que nós saberemos materializá-las com as infraestruturas adequadas à sua execução”.
Por seu lado, o candidato à Câmara, Rui Amaro Alves, não escondeu que o surgimento desta candidatura “foi um parto difícil, uma estrada com muitas curvas, espinhos e buracos”, para realçar que “o rumo estava definido, os ventos eram contrários, mas tal como os nossos marinheiros, com a nossa força, a nossa vontade e a nossa coragem ultrapassamos tudo e todos. Atracamos. Estamos aqui e vamos vencer as eleições”.
Rui Amaro Alves mais à frente, referindo-se aos candidatos à Assembleia de Freguesia de Castelo Branco, garantiu que “trata-se de uma equipa muito competente que alia a irreverência da juventude à experiência do trabalho e à grande vontade de mudar, de inovar e de fazer” e, pelo meio, agradeceu também o facto de Ernesto Candeias Martins se candidatar à Assembleia Municipal.
O candidato, na sua intervenção, defendeu que “sejamos sérios e realistas. Nenhum outro candidato a presidente da Câmara de Castelo Branco vai tão bem acompanhado como eu”, não deixando de sublinhar que “em apenas pouco mais de três meses colocamos de pé este projeto”.
Avançou igualmente que “este é um movimento constituído por cidadãos anónimos e independentes a quem o Partido da Terra deu o seu imprescindível apoio” e sublinhou que “não é um movimento independente constituído por cidadãos dependentes da política e dos grupos de interesses. Aqui não há contas a arrumar, nem para saldar, nem para cobrar. A nossa orientação política e programática é clara. Desenvolver o Concelho de Castelo Branco e retirá-lo da letargia e do estado anémico em que se encontra”.
Tudo, porque, assegura, “Castelo Branco precisa de uma nova dinâmica, mais pujante e inovadora. Precisa de um novo ciclo de desenvolvimento que garanta mais competitividade, mais inclusão e mais focado no que é mesmo importante: as pessoas”.
Rui Amaro Alves assegura que “não tenhamos qualquer dúvida. Isso só será possível se, em primeiro lugar, resgatarmos Castelo Branco à coligação negativa que existe e que se consolidou para estas eleições e que pretende ficar com uma importante fatia dos recursos públicos do orçamento municipal e do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”. Uma luta que é importante vencer, porque “não podemos ficar sem esses recursos. Temos que os colocar ao serviço do desenvolvimento. Castelo Branco precisa desses recursos e precisa desse dinheiro para se desenvolver. Temos que combater o desperdício e as inutilidades nas obras, nas atividades, nos eventos e noutras coisas, que todos conhecemos, para libertar mais meios e mais dinheiro que possam ser colocados ao serviço do desenvolvimento e das pessoas. É preciso que os recursos e os bene fícios que resultam da sua utilização sejam distribuídos de forma mais igual, mais justa e mais equitativa por todos os Albicastrenses, pela cidade, pelas vilas e pelas aldeias”.
E é com este foco que o candidato reitera o combate à “coligação negativa”, que “existe para por o desenvolvimento do Concelho em paralelo, e às vezes até atrás, dos interesses dos que a compõem. Tem um programa de interesses e não um programa político e de desenvolvimento”.
“Coligação negativa” que Rui Amaro Alves, quando questionado, afirmou que “abrange várias forças políticas”, admitindo que entre estas está “o Partido Socialistas (PS) e o Partido Social Democrata (PSD).
António Tavares

08/09/2021
 

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