Edição nº 1707 - 15 de setembro de 2021

COM SELEÇÃO, ORGANIZAÇÃO, INTRODUÇÃO E NOTAS BIOGRÁFICAS DE PAULO SAMUEL
Poemário de António Salvado enriquecido com nova antologia

se canta são as palavras – ANTO-LOGIA é o título do livro mais recente sobre a obra do poeta Albicastrense António Salvado. Com seleção, organização, introdução e notas biográficas de Paulo Samuel, se canta são as palavras – ANTOLOGIA, como o próprio título revela é uma antologia do poemário de António Salvado, em horizonte temporal que vai da publicação do seu primeiro livro, A flor e a noite, até aos livros há pouco editados.
A obra, que tem a chancela da RVJ Editores, apresenta na capa uma pintura que é um retrato de António Salvado, da autoria do pintor Emerenciano, que no interior do livro está presente com outro retrato do poeta Albicastrense. Mas estas não são as únicas presenças da pintura na obra, uma vez que esta também contém um retrato de António Salvado, da autoria de Elias Garcia, que é o ponto de partida para uma viagem fotográfica pelos livros do poeta.
se canta são as palavras – ANTOLOGIA é uma obra que valoriza e se torna indispensável para conhecer a poesia Salvadiana, ao longo de 65 anos.
Na contracapa da obra, João Carrega, da RVJ – Editores, escreve que “António Salvado é um dos nossos poetas maiores. Traduzido em várias línguas, referência nos mundos lusófono e ibero-americano, é autor de uma obra ímpar, ainda inacabada, que nos provoca o desejo de ler e reler as suas palavras. Nesta antologia se canto são as palavras, Paulo Samuel viaja pela obra poética de António Salvado, desde 1955, ano em que foi editado o seu primeiro livro A Flor e a Noite, até 2020. O percurso é-nos apresentado em 150 páginas. Um número que não é indiferente. Corresponde à soma da idade de António Salvado (85 anos) com o período que decorre desde a publicação do seu primeiro livro (65 anos). O rigor desta antologia, organizada por Paulo Samuel, constitui uma homenagem ao poeta António Salvado, também ele rigoroso, exigente e de uma sensibilidade muito própria. Uma homenagem que abraça o País e o Mundo, mas também, de forma honrosa, Castelo Branco, onde o poeta (património Albicastrense, Português e do Mundo) nasceu, numa altura em que se assinalam os seus 250 anos de elevação a cidade”.
Uma data que é recordada pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, José Augusto Alves, que no início da antologia escreve que “nos 250 anos de elevação de Castelo Branco a cidade, celebrar a poesia e os nossos poetas é um programa que nos impulsiona para a futuro a partir de uma matriz sensível e humanista. Se João Roiz de Castelo Branco é um farol de luz intensa com a sua Cantiga Partindo-se, António salvado lembra o nosso identitário, o Ocreza, com a sua suavidade ou torrente caudalosa, tal é a energia que emana da sua produção poética. É por isso que saúdo efusivamente esta antologia com características únicas, pois cobre todos os livros do estimado poeta Albicastrense”.
António Tavares

15/09/2021
 

Em Agenda

 
29/05 a 12/10
Castanheira Retrospetiva Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco

Gala Troféu Gazeta Atletismo 2023

Castelo Branco nos Açores

Video