António Tavares
Editorial
O dia em que eventualmente poderemos regressar à normalidade, ultrapassando a pandemia de COVID-19, está cada vez mais perto.
Tanto assim é , que na próxima sexta-feira, 1 de outubro, se avança para a terceira fase de desconfinamento, com Portugal continental a passar a estar em Situação de Alerta; os bares e discotecas a abrirem com certificado digital; o fim dos limites de horários; os restaurantes sem limite máximo de pessoas por grupo; o fim da exigência de certificado digital em restaurantes, estabelecimentos turísticos e alojamento local; o fim do limite de lotação no comércio, casamentos e batizados e espetáculos culturais. No entanto, o certificado digital é necessário para viagens marítimas e aéreas, em visitas a lares e estabelecimentos de saúde. Também vai ser necessário para acesso a grandes eventos culturais, desportivos ou corporativos. Isto, enquanto a máscara continua a ser obrigatória em transportes públicos, lares, hospitais, salas de espetáculo e eventos, grandes superfícies e locais interiores de permanência prolongada.
Ou seja, a partir de 1 de outubro quase se volta à vida dita normal, como a conhecíamos antes da pandemia. Obviamente que ainda não se atingiu esse ponto, mas está muito próximo, embora seja de salientar que há que manter as defesas, para que não haja um retorno e o coronavírus contra-ataque. Algo que em grande parte está nas mãos de todos, é apenas suficiente que impere o bom senso.