Castelo Branco está a receber, desde esta terça-feira, 2 de novembro, mais de três mil jovens que vão participar no Dia da Defesa Nacional. Trata-se de uma atividade desenvolvida em parceria com o Ministério da Defesa Nacional, que decorre ao longo de 32 dias, desenrolando-se no Cine-Teatro Avenida de Castelo Branco e na Base da Apoio Logístico (BAL).
O presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, realça que através do Dia da Defesa Nacional “os jovens vêm conhecer os diferentes ramos das Forças Armadas” e defende que “esta foi uma proposta importante para Castelo Branco e para os jovens que têm contacto com os diferentes ramos das Forças Armadas”, possibilitando-lhes considerar “um futuro profissional e a dinâmica de defesa nacional”.
Leopoldo Rodrigues recorda que “temos memória dos militares em Castelo Branco, com dois quartéis”, sendo que “os militares traziam movimen-to, animação, alegria e foi daqui que partiram muitos dos que estiveram na ex-colónias”. Tudo, para realçar que “hoje não temos um quartel. Temos um centro de recrutamento” e considerar que “era importante ter um quartel em Castelo Branco”.
Voltando a focar-se no Dia da Defesa Nacional, o autarca avança que com esta atividade a decorrer na cidade “os jovens não têm de ir a Santa Margarida” e acrescenta que “Castelo Branco está disponível para esta e para outras iniciativas”, pelo que esta terça-feira, foi assinado um protocolo de colaboração, que faz com que “em 2022 repetiremos o Dia da Defesa Nacional em Castelo Branco”.
O diretor-geral de Recursos da Defesa Nacional, Vasco Hilário, afirma que Dia da Defesa Nacional faz com que este “dia seja um momento de encontro do Estado com a população mais jovem. Um momento em que os jovens têm uma tomada de consciência em termos de cidadania e do que a defesa nacional envolve”.
Vasco Hilário frisa que a finalidade “é aproximar a defesa nacional com a população, nomeadamente os mais jovens, bem como estreitar laços locais” e aproveita para “agradecer por fazer à Câmara de Castelo Branco por fazer parte desta rede de centros de divulgação da defesa nacional”, concluindo que “Castelo Branco e os cidadãos ficam enriquecidos com este convívio”.
E com base nisto explica o modelo do Dia da Defesa Nacional, no qual “não há uma base de acolhimento que é uma base militar, mas existe uma base civil”. Isto, até porque a finalidade “é aproximar a defesa nacional das comunidades”.
António Tavares

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