Novos órgãos autárquicos da Sertã tomam posse
A Casa da Cultura da Sertã acolheu, dia 14 de outubro, a cerimónia de tomada de posse dos novos órgãos autárquicos da Sertã para o quadriénio 2021-2025. Alfredo Geraldes Dias, presidente da Assembleia Municipal cessante procedeu à instalação da nova Assembleia Municipal e da nova Câmara da Sertã.
Para a Assembleia Municipal da Sertã tomaram posse os deputados José Pedro Ferreira, Alfredo Dias, Vítor Cavalheiro, João Carlos Almeida, Ana Margarida Alves, Maria de Lurdes Sequeira, Jorge Farinha, António Simões, Anabela Brízio, Jorge Coluna, Francisco Rei, Raquel Antunes, Samuel Xavier, Nuno Melo, Cristiana Santos, Daniel Luís, Paulo Ferreira, Maria João Torres, Anabela Nunes, Cátia Pinto e Jorge Nunes. Os presidentes de junta de freguesia, por inerência de eleição tomaram também posse como deputados, sendo Adriana Santos (JF Cabeçudo), António Matos (JF Carvalhal), Carlos Lopes (JF Castelo), Maria João Ribeiro (UF Cernache do Bonjardim, Nesperal e Palhais), Pedro Coelho (UF Cumeada e Marmeleiro), José Mateus Lopes (UF Ermida e Figueiredo), Manuel Dias (JF Pedrógão Pequeno), Joaquim Alves (JF Sertã), Rogério Luís (JF Troviscal) e Maria Gracinda Marçal (JF Várzea dos Cavaleiros).
Seguiu-se a instalação da Câmara da Sertã, tendo tomado posse Carlos Miranda, Paulo Luís, Rui Antunes, José Silva Nunes, Cristina Nunes, José Carlos Fernandes e António Xavier.
Carlos Miranda, no discurso de tomada de posse como presidente da Câmara, dirigiu as primeiras palavras aos autarcas cessantes referindo estar seguro que “todos deram o seu melhor pelo desenvolvimento do Concelho da Sertã e das suas terras”, deixando “uma palavra especial de reconhecimento” ao presidente de Câmara cessante, elogiando “a cordialidade que sempre pautou a nossa relação”. Relativamente ao mandato que agora inicia, Carlos Miranda referiu ser “tempo de arregaçar as mangas, (…) unir e construir” sublinhando que são inúmeros “os desafios que se colocam à nossa frente”. Invocando o Sertaginense padre Manuel Antunes, ao focar o dualismo Litoral-Interior, o autarca referiu que Litoral e Interior “são países diferentes. (…) Contudo, o Interior tem de ser parte da solução para o País e nunca um problema”. Afirmou também que “é necessário colocar em prática um projeto de desenvolvimento sustentado no nosso território, (…) inverter a queda demográfica do Concelho, dinamizar a economia e gerar emprego”, criar medidas de apoio à natalidade e “assegurar a existência de serviços de saúde e educação de qualidade”. Carlos Miranda apontou também a necessidade de “defender o património e garantir um urbanismo amigo dos cidadãos, defender o ambiente e potenciar os recursos naturais do Concelho, dinamizar a cultura e colocar em prática políticas de apoio aos que realmente precisam”.
A terminar, referiu ser “tempo de trabalho e união”, desejando “aplicar o seu programa num clima de estabilidade”, sublinhando que “só juntos podemos ter a oportunidade de atingir o desenvolvimento e o bem-estar a que aspiramos”.
Encerrada a tomada de posse, seguiu-se a primeira sessão da Assembleia Municipal da Sertã com o propósito de eleger a mesa deste órgão deliberativo. Foi eleita a única lista apresentada, ficando a Mesa da Assembleia Municipal a ser presidida por José Pedro Ferreira, que tem Ana Margarida Alves e Anabela Brízio como primeira e segunda secretárias respetivamente.