António Tavares
Editorial
Chegou o mês de novembro e a hora de inverno já entrou em vigor, pelo que, agora, anoitece mais cedo. Com a chuva já a marcar presença, a partir das cinco da tarde, se não for mais cedo, começa a cair a noite e a verem-se menos pessoas na rua.
Nesta altura do ano as pessoas começam a passar mais tempo em casa, uma vez que o tempo já não é convidativo para dar um passeio.
Chegou o tempo de passar a noite em frente à lareira, no aconchego da casa, em convívio com a família, ou com amigos, ou, porque não, a ler um livro, para por a leitura em dia. Sim, porque ler é bom. Ler é aprender é ficar mais rico e permite fazer viagens a sítios inimagináveis.
Mas, com o início de novembro, é também chegada a altura das castanhas e dos magustos, que são sempre um local de convívio, assumindo-se como um modo de desligar das agruras do dia a dia e descontrair.
Muitos dirão que o verão é melhor que o inverno, mas o frio e, principalmente, a chuva, são de extrema importância. E é esse frio e essa chuva que, repita-se, faz com que o convívio caseiro, com a família e os amigos, ganhe uma nova dimensão, bem diferente daquela que se verifica no verão.
Foi o verão, vem o inverno e o Natal e o final de ano estão já ali ao virar da esquina, aliás, como se pode verificar pelas ruas de Castelo Branco, onde as iluminações natalícias já estão a ser montadas, para que a luz dê brilho às noites, tornando-as mais alegres.