O Partido Socialista (PS), após as eleições Legislativas do passado domingo, 30 de janeiro, em termos de deputados, manteve a posição que tinha no Distrito de Castelo Branco. Ou seja, para a legislatura que agora terá início elegeu três deputados, que são Ana Abrunhosa, João Paulo Catarino e Nuno Fazenda, sendo este o único que transita da anterior legislatiura. É de referir, no entanto, que é quase garantido que tanto Ana Abrunhosa como João Paulo Catarino serão chamados para integrar o novo Governo, pelo que tanto Paula Custódio Reis como Tiago Soares Monteiro poderão ser deputados.
A exemplo do PS, também o Partido Social Democrata (PSD) mantém um deputado, lugar que continua a ser ocupado por Cláudia André.
Comparando os resultados das Legislativas de 2019 com os deste ano pode verificar-se que os socialistas aumentaram em 6,77 por cento os votos, ao passarem de 40,88 para 47,65 por cento. O PSD também aumenta, mas menos, ficando por 1,07 por cento, ao passar de 26,33 para 27,40 por cento.
Como resultado desta votação o Distrito de Castelo Branco, que já era maioritariamente rosa, ficou ainda desta cor. Em 2019 os socialistas venceram nos concelhos de Belmonte, Castelo Branco, Covilhã, Fundão, Idanha-a-Nova, Penamacor, Proença-a-Nova e Vila Velha de Ródão, aos quais juntaram agora o Concelho da Sertã. Ou seja, o rosa é a cor dominante em nove dos 11 concelhos do Distrito.
Claro está que para o PS ter este resultado o PSD sofreu uma perda. Assim, se em 2019 venceu nos concelhos de Oleiros, Sertã e Vila de Rei, este ano perdeu o Concelho da Sertã, ficando reduzido aos concelhos de Oleiros e Vila de Rei, o que faz com que a Zona do Pinhal, que era habitualmente na sua totalidade pintada de laranja já não o seja, com o rosa a ganhar gradualmente terreno.
No que respeita aos dois maiores partidos, PS e PSD, é de realçar que o Distrito de Castelo Branco está em linha com os resultados nacionais, o mesmo se passando com os restantes partidos.
Tal como aconteceu a nível nacional, o Chega é agora a terceira força partidária mais votada, registando uma subida significativa, já que em 2019 era o sétimo partido mais votado. Passou de 1,27 para 8,31 dos votos.
O quarto partido mais votado é o Bloco de Esquerda (BE), que desce um lugar, sendo que em termos de votos baixou de 11,05 para 4,25 por cento.
A Coligação Democrática Unitária (CDU), com o Partido Comunista Português (PCP) e o Partido Ecologista Os Verdes (PEV), passa a ser o quinto mais votado, descendo uma posição, sendo que no que se refere a votos baixa de 4,75 para 2,91 por cento.
A Iniciativa Liberal (IL), que em 2019 foi o nono partido mais votado, também regista uma subida significativa, passando a ser o sexto, com o total de votos a passar de 0,58 para 2,55 por cento.
O sétimo partido mais votado é o CDS/PP, quando em 2019 era o quinto, com a percentagem de votos a descer de 3,71 para 1,56 por cento.
Ainda tendo em atenção os partidos com assento parlamentar, no Distrito, o oitavo partido mais votado é o Partido das Pessoas, dos Animais e da Natureza (PAN), quando, anteriormente, era o sexto. Passou de 2,38 para 0,98 de votos.
Já o nono partido mais votado é o Livre, que em 2019 era o oitavo, sendo que nas eleições deste domingo teve 0,81 por cento dos votos, quando em 2019 teve 0,89 por cento.
António Tavares

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