NO PRÓXIMO DOMINGO
Música antiga regressa à Sé com Concerto de Páscoa
A Sé de Castelo Branco é palco, no próximo domingo, dia 10 de abril, a partir das 15h30, de um Concerto de Páscoa, dinamizado em conjunto pela Câ-mara de Castelo Branco, a Paróquia de São Miguel da Sé e a Música Antiga Associação Cultural (MAAC).
A atividade foi apresentada na Câmara de Castelo Branco, com o presidente da autarquia, Leopoldo Rodrigues, a realçar que “Castelo Branco é um território amigo da música antiga”, não deixando de destacar, também, a importância da música antiga para a dinâmica do Concelho”.
Por seu lado, o presidente da MAAC, o maestro João Janeiro, que também é docente na Escola Superior de Artes Aplicadas (ESART) de Castelo Branco, explicou que o “concerto Barroco Atlântico surge no contexto da Temporada Portugal França 2022”, bem como que “os concertos de Páscoa começaram com o apoio da Câmara, em 2015 e 2016 e continuaram”, sendo que, este ano, será executada a Missa em Fá Maior para solistas, coro e orquestra, de Francisco António de Almeida. Uma missa que “trabalhei, transcrevi e apresentei pela primeira vez em 2012”, sendo que no Concerto de Páscoa na Sé de Castelo Branco a obra será executada pelo Flores da Mvsica & Ensemble Stadivaria, o soprano alto Jone Martínez; o alto solo Léopold Laforge; e os concertinos Daniel Cuiller e Lorenzo Collitto, sob a direção de João Janeiro.
O maestro revelou ainda que “a obra começa com orquestra, coro e solistas, para terminar com quatro cantores e órgão”, em decrescendo, e salientou que Francisco António de Almeida “é o mais importante compositor Português da primeira metade do Século XVIII”.
João Janeiro acrescentou ainda que o Concerto de Pascoa terá uma vertente solidária, ao deixar o convite “às pessoas para levarem géneros, para suprir necessidades de natureza social”.
Já o pároco de São Miguel da Sé, Nuno Folgado, frisou que “esta parceria é distinta, porque o que se apresenta está dentro da Sé no seu habitat natural. Tem ali outra graça, tem ali outra verdade”, porque tem por palco “um espaço antigo, da época”.
António Tavares