Edição nº 1736 - 6 de abril de 2022

António Tavares
Editorial

Os orçamentos participativos assumiram-se, nos últimos anos, como um instrumento autárquico, que permite às câmaras e juntas de freguesia envolver as populações, ou seja, os eleitores, na dinâmica da política local. Deste modo, a população tem a possibilidade de apresentar projetos nas mais diversas áreas que considere importantes ou em falta, apresentando ainda uma vantagem que resulta do facto de permitir que qualquer pessoa seja mais ativa no espaço territorial em que vive.
Um dos orçamentos participativos que acaba de ser apresentado é o da Junta de Freguesia de Castelo Branco, com o executivo liderado por José Dias Pires a revelar duas preocupações. A primeira é a de envolver os jovens, uma vez que o orçamento participativo da junta Albicastrense é apenas dedicado aos jovens dos agrupamentos de escolas da cidade. Depois, surge também a preocupação revelada pelo facto do orçamento participativo ser afeto ao ambiente.
Quem se estreia neste caminho dos orçamentos participativos é a Câmara de Idanha-a-Nova.
No caso do concelho raiano liderado por Armindo Jacinto, também há a destacar algumas preocupações. Por um lado, devido à envelhecimento da população, as propostas, que habitualmente são apresentadas via Internet, podem também ser feitas em assembleias participativas, em cada um das freguesias. Por outro lado, para que todas as freguesias tenham um tratamento igual, independente de serem mais ou menos populosas, todas elas têm garantida a execução de pelos menos um projeto.
Estes são, assim, bons exemplos do que é a verdadeira democracia participativa, tendo em consideração todas as faixas da população, dos mais novos aos mais idosos.

06/04/2022
 

Em Agenda

 
29/05 a 12/10
Castanheira Retrospetiva Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco

Gala Troféu Gazeta Atletismo 2023

Castelo Branco nos Açores

Video