Alma Azul entrega Prémio Ciranda 2022
O Prémio Ciranda 2022, da Alma Azul e que é patrocinado pela Câmara de Castelo Branco, é entregue a Patrícia Portela, autora do livro Hífen -, dia 27 de setembro, a partir das 18 horas, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.
O livro, editado em abril de 2021, é uma edição da Caminho, e merece da Alma Azul a distinção de Livro Extraordinário.
O Prémio Ciranda regressa à Biblioteca Municipal de Castelo Branco, depois de, em 2009, Rui Zink o ter recebido na Biblioteca, atribuído ao livro O Destino Turístico.
Recorde-se que Dulce Maria Cardoso recebeu o Prémio Ciranda 2010, pelo livro O Chão dos Pardais. Seguiram-se as escolhas de Teolinda Gersão, com A Cidade de Ulisses; Rui Nunes, com Barro; Pedro Eiras, com A Cura; Paulo José Miranda, com A Máquina do Tempo; Nuno Moura, com Terceira; Ricardo Fonseca Mota, com As aves não têm céu.
O primeiro Prémio Ciranda foi entregue em Alcains, em 2008, a Jaime Rocha, pelo livro Anotação do Mal, da Sextante Editora.
O Prémio Ciranda não é monetário, mas uma oferenda de bens da terra, produtos que o engenho, a criatividade e a persistência do labor humano transformaram, ao longo de séculos, em produtos cada vez mais elaborados, como o azeite, o pão, o vinho, o queijo, as compotas.
A Alma Azul pretende com o Prémio Ciranda premiar o ofício e o trabalho dos autores que vão renovando a escrita e a arte literária.
Hífen -, de Patrícia Portela, de acordo com a Alma Azul, “é o exemplo mais que perfeito da ideia e do propósito que presidiu à criação do Prémio Ciranda, a de atribuir e destacar um livro editado em Portugal, no ano anterior à atribuição do Prémio, que este ano regressa a Castelo Branco, concelho onde foi atribuído o primeiro, em 2008, e depois de passar por Coimbra, Lisboa, Póvoa de Atalaia e Fundão”.
Patrícia Portela nasceu em 1974. Estudou cenografia, dramaturgia, filosofia, dança e cinema, em Lisboa, Utrecht, Antuérpia, Londres, Helsínquia e Leuven. É autora de romances e novelas, dos quais se destacam Hífen - (2021); Dias Úteis (2017) e O Banquete (2012).
É cronista no Jornal de Letras, Artes e Ideias, desde 2017.