Edição nº 1759 - 21 de setembro de 2022

Plataforma P’la Reposição das SCUTs contesta Governo

A Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 tornou pública uma nota de esclarecimento, na qual contesta o Governo que “em nota conjunta dos ministérios da Infraestruturas e da Coesão Territorial, tornada pública por vários órgãos de Comunicação Social, vem dizer que «… os condutores Portugueses pouparam 44,4 milhões de euros em seis meses, graças aos descontos de 50 por cento que estão a ser aplicados nas ex-SCUT»”.
Para a Plataforma “esta nota insere-se na linha da propaganda a que temos sido habituados neste tema, pois a nota não é totalmente verdadeira, justificando-se algumas precisões”.
Assim, explica que “a redução no preço das portagens não foi de 50 por cento, mas de cerca de 30 por cento, como sempre denunciámos. Assim, o Governo, ao persistir em falar em 50 por cento continua a faltar à verdade e tenta esconder o desrespeito que teve para com a Assembleia da República que, na especialidade, aprovou uma redução de 50 por cento sobre os preços de 2020 e não sobre os preços de 2011”.
Considera que “não é assim aceitável falar de uma redução que não é real, procurando, como habitualmente faz, passar a ideia de que foi ele quem procedeu à redução quando, como se sabe, foi obrigado, já que esteve contra essa redução e tudo fez para a não aplicar, pois a sua decisão era aplicar uma medida de descontos por passagens que, como então denunciámos, nada significava na prática”.
Para a Plataforma “como é óbvio, uma redução, mesmo sendo de 30 por cento e não de 50 por cento, como diz o Governo, teria de trazer redução de custos para os utilizadores. No entanto, a pretensa poupança de milhões por parte dos Portugueses que utilizam as ex-SCUTs é absolutamente falaciosa pois, dando valores globais como título de notícia, procura impressionar quando, ao ler-se a nota se verifica que as ex-SCUTs do Litoral foram aquelas onde a pretensa poupança foi maior, razão por que o Governo não fala da A23 e não fala da A25 na parte relativa ao Interior do País e quando fala da A24 (Trás-os-Montes) é para confirmar que a chamada poupança foi residual. Estranhamente, ou talvez não, não refere se, com a redução do preço, houve ou não aumento de receitas originadas pelo aumento do tráfego, o que tem acontecido nas reduções anteriores”.
A Plataforma salienta ainda que “com esta nota, o Governo não responde à questão central que as portagens colocam e que é também reconhecida por vários membros do Governo: a urgência em aca-bar com este enorme custo de contexto que, não sendo o único, trava o desenvolvimento económico e social do Interior. A Plataforma P’la Reposição das SCUTs na A23 e A25 espera que a nota publicamente apresentada não seja a forma encontrada pela senhora ministra e pelo senhor ministro de responder às propostas há muito por nós”.

21/09/2022
 

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